Gangue assaltou 43 residências
O MINISTÉRIO PÚBLICO (MP) do Porto acusou, por furto qualificado, 16 arguidos por assaltos a 43 residências, escolas ou sedes de freguesia, nos distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo. Três deles, os cabecilhas, estão em prisão preventiva. Nalguns casos, o grupo lia os jornais para ver se havia batizados, casamentos ou funerais e assim ter a garantia de que as casas estavam vazias. O total dos furtos ascende a 326 mil euros.
A acusação, baseada numa investigação da PSP do Porto, diz que os arguidos António Pinto de Sousa (de Gaia) – especialista em arrombamentos, nomeadamente de cofres, José Firmino Oliveira (de Braga), Nuno José Taxa, (de Braga ) – estes presos em Custóias – e Joaquim Filipe Moreira (também de Braga) foram os cabecilhas do gangue que atacou, entre fevereiro de 2013 e outubro de 2014 na Póvoa de Varzim, Vila Nova de Famalicão, Braga, Vila Praia de Âncora, Viana do Castelo, Santo Tirso, Guimarães, Vizela, Vila Verde, Monção e Barcelos.
Os 16 membros, a maioria de Braga, são, ainda, residentes em Guimarães e Barcelos.
O primeiro assalto ocorreu numa casa da Póvoa de Varzim, de onde foram furtados objetos no valor de 14 930 euros. O último foi em Tebosa, Braga, e rendeu 1395 euros. Um dos mais valiosos foi em Manhente, Barcelos, e deu 32 380 euros.
O bando envolve, ainda, três mulheres, que o MP considera terem sido cúmplices dos crimes, já que eram elas quem fazia uma primeira vigia à casa a assaltar, dando indicações sobre os moradores e seus hábitos.