Preços “low cost” em todas as bombas na sexta-feira
Embora ainda não se saiba quais os valores a cobrar, tudo aponta para que sejam mais caros que o dos hipermercados e mais baratos que os aditivados
A partir de sexta-feira, 17 de abril, os combustíveis simples vão estar disponíveis em todos os postos de abastecimento. As petrolíferas garantem que terão tudo pronto para cumprir a lei aprovada em janeiro.
A Galp, Cepsa e BP revelaram estar preparadas para as alterações nos seus postos de abastecimento. Apesar de as marcas não terem revelado que gamas vão substituir, já que não há mangueiras disponíveis e não se prevê alterações nos tanques, tudo aponta para que sejam as premium e mais caras a dar lugar aos combustíveis simples.
Com a entrada em vigor da lei, os postos estão ainda obrigados a identificar claramente as mangueiras que fornecem os designados combustíveis simples, por forma a possibilitar ao consumidor optar por este combustível
Para já ainda não se conhecem os preços, ou estratégica comercial das marcas, para estes combustíveis simples. Embora se preveja que sejam mais baratos que os combustíveis normais, ou seja, com aditivos, tudo aponta que tenham um preço superior aos que são vendidos nos hipermercados.
A estimativa já tinha sido revelada, ao JN/Dinheiro Vivo pelo responsável da Deco para a área da energia. Segundo Vítor Machado, os preços “dos combustíveis simples deverão oscilar entre os dos hipermercados e os normais, mas vão estar mais próximos dos combustíveis normais”. Os combustíveis nos “super” e hipermercados custam entre 8 a 12 cêntimos menos que os normais, isto é, que a gasolina 95 e o gasóleo que se vende numa Galp, BP, Repsol ou Cepsa.
O combustível simples é o que sai da refinaria, ou seja, é o produto base e virgem que as marcas compram e a que depois se juntam os aditivos.
Apesar de existir a referência a combustíveis “low cost”, na realidade o que existem são postos que prestam serviço de baixo custo, como é o caso dos hipermercados. Ao contrário do que se passa nas bombas da Galp, BP, Repsol e Cepsa, nestes postos não há empregados próprios ou lojas e, por isso, há margem para vender os tais combustíveis simples que são mais baratos.