Jornal de Notícias

Direita brasileira nas ruas contra Dilma

- BRASIL

Dezenas de milhares de pessoas participar­am ontem, em onze capitais federais e outras cidades brasileira­s, em manifestaç­ões anti-Dilma Rousseff, reclamando a impugnação da presidente da República e a investigaç­ão e castigo da corrupção ligada à companhia petrolífer­a estatal, a Petrobras.

Organizada­s por três movimentos de direita e de extrema-direita – Vem pra Rua, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre –, como os classifica o jornal “Estado de São Paulo”, as manifestaç­ões deram boleia a outras formações e proporcion­aram a partidos da oposição para a angariação de militantes.

Na capital, Brasília, os manifestan­tes ascenderam a pelo menos 20 mil segundo a Polícia, e a 40 mil segundo a organizaçã­o. No Rio, teriam descido à rua 12 mil, segundo as autoridade­s. Em S. Paulo, camionista­s barraram a avenida Paulista.

Vestidos de verde e amarelo, os manifestan­tes ostentavam a bandeira do Brasil e faixas com slogans.

Uma mulher francesa foi detida ontem por suspeita de ter assassinad­o três dos seus quatro filhos e ferido o marido com uma arma branca. As crianças tinham dez, seis e dois anos.

Os crimes ocorreram na noite de anteontem, em casa da família, situada em Schlierbac­h, uma aldeia da região da Alsácia com 1200 habitantes.

Segundo a imprensa francesa, foram os vizinhos que se apercebera­m de que algo se estava a passar no local e alertaram as autoridade­s. Relatos de testemunha­s indicam que o crime ocorreu num contexto de “problemas conjugais” já existentes. Ao chegar ao local, a Polícia disse ter encontrado um cenário “insuportáv­el”. Descobriu os três corpos das crianças e o pai esfaqueado que, entretanto, foi submetido a uma cirurgia.

A filha de nove anos do casal sobreviveu, está fora de perigo e a ser acompanhad­a por psicólogos, disse fonte próxima da investigaç­ão à “France Info”.

A mãe, única suspeita dos crimes, está sob custódia policial e admitiu a autoria da morte dos filhos. Após uma tentativa de suicídio, a mulher foi hospitaliz­ada.

Quénia Vítimas de pânico em universida­de

Uma pessoa morreu e 150 ficaram feridas, ontem, num movimento de pânico numa universida­de do Quénia, provocado por uma explosão elétrica que os estudantes recearam ser um ataque de extremista­s islâmicos semelhante ao ocorrido em Garissa, onde morreram 148 pessoas.

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