Jornal de Notícias

“Jogo de grande concentraç­ão”

Lopetegui Treinador pronto para todos os obstáculos

- N.A.A.

Sem denotar o mínimo de ansiedade ou exuberânci­a, mesmo num momento muito importante da época, Julen Lopetegui assumiu a complexida­de da tarefa que o F. C. Porto tem pela frente, mesmo sabendo que parte com dois golos de vantagem para a segunda mão da eliminatór­ia com o Bayern. “Será um jogo fantástico, diante de uma equipa extraordin­ária, uma das melhores da história. Sabemos as dificuldad­es com que nos deparamos. Teremos de fazer um jogo de grande esforço e concentraç­ão, mas também com muita ambição. Não há outro remédio”, afirmou o treinador basco, revelando que não gastou “muita energia” a pensar na forma como os campeões alemães vão abordar esta partida, depois de terem sido surpreendi­dos no Dragão.

“Estou à espera de um adversário muito forte, com o qual tentaremos competir e jogar bem. Veremos o que somos capazes de fazer”, referiu, pouco expansivo em relação à estratégia a adotar pela equipa portista, que na primeira mão assentou numa enorme pressão sobre a construção de jogo do Bayern de Munique: “Não somos uma equipa com muitas surpresas. Somos até bastante previsívei­s. Quando tivermos a bola, tentaremos atacar, mas teremos de defender bem também. Os rapazes vão continuar a tentar ser heróis, como têm sido”.

Com o presidente Pinto da Costa a assistir à conferênci­a de imprensa, Lopetegui foi instado a prometer ao presidente do F. C. Porto a presen- ça na final da Champions, mas, entre sorrisos, negouse a fazê-lo, dizendo que as conversas com o dirigente são “privadas”. Sobre a arbitragem, desejou boa sorte ao inglês Martins Atkinson, no meio de críticas ao juiz da primeira mão. “Houve decisões pouco afortunada­s. Espero que agora o árbitro tenha sorte e acerto, porque o jogo o vai exigir”, reforçou o treinador. Jackson vira caso Na antevisão que fez de manhã, Pep Guardiola deixou no ar a hipótese de Jackson Martínez ter jogado “infiltrado” na semana passada, no Estádio do Dragão, para superar a dor da lesão que o afastou dos relvados durante mais de um mês, mas Julen Lopetegui negou por completo essa possibilid­ade. “Jamais aconselhar­ia um jogador a infiltrar-se. Não tenho mais nada a dizer”, sublinhou o treinador dos dragões.

O treinador assumiu a complexida­de da tarefa que tem pela frente

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Lopetegui voltou a lamentar a arbitragem do jogo da primeira mão

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