Jornal de Notícias

Estudantes garantem que Queima das Fitas terá menos barulho

- PORTO P.O.S.

A Queima das Fitas do Porto arranca dia 3 de maio e vai ter uma “profunda diminuição” de ruído em relação a anos anteriores, porque foram limitados os sistemas de som das barracas dos estudantes. “Este ano, haverá uma profunda diminuição, pelo menos uma tentativa de diminuição [dos decibéis], das barraquinh­as, porque, como têm a música até ao fim da noite, estamos a limitar todos os sistemas sonoros”, disse Daniel Freitas, presidente da Federação Académica do Porto (FAP), à Lusa.

Segundo o dirigente, a academia trabalhou juntamente com a Câmara e com a Faculdade de Engenharia do Porto numa tentativa de reduzir o impacto sonoro das Queima das Fitas, através da “redução da potência das colunas”.

“Parece-nos que vai ter algum significad­o e representa­rá um maior bem-estar, porque a dispersão do som não será tão forte como em anos anteriores”, acrescento­u.

Todos os anos, quem mora junto ao Queimódrom­o, designadam­ente em Matosinhos, queixa-se do excessivo ruído da festa estudantil. Obras no recinto já começaram A Queima das Fitas do Porto de 2015 arranca no dia 3 de maio, à meia-noite e um minuto, com a tradiciona­l serenata na Avenida dos Aliados e termina a 10 de maio, com a garraiada académica.

As obras no recinto já começaram com a instalação elétrica no recinto e, a partir desta semana, vão começar a montar-se os “palcos”, “tendas” e toda a “parte sonora”, acrescento­u o presidente da Federação Académica, referindo que só na próxima semana é que serão montadas as 120 “barraquinh­as”.

O presidente da Federação Académica do Porto, Daniel Freitas, revelou que o “teto máximo” para investir no cartaz da Queima do Porto ronda os “350 mil euros” e este ano vai ser um valor “idêntico”. A organizaçã­o estima que afluam ao Queimódrom­o cerca de “200 mil pessoas”. Conforme noticiou o JN, os preços diários vão variar entre os 8 e os 8,5 euros (para todos) ou 56 euros, no caso do bilhete semanal.

Às acusações de “falta de dimensão política na gestão de Gaia” ou de “falta de ambição”, respondeu Patrocínio Azevedo, tal como o tem feito Eduardo Vítor Rodrigues, com o impasse em que persiste o Quadro Comunitári­o de Apoio (Portugal 2020): “Quando houver Quadro Comunitári­o de Apoio, seremos agressivos, porque temos projetos feitos e temos ambição”.

Do ponto de vista do Executivo, o grande mérito da gestão camarária, em 2014, residiu no facto de Gaia ter escapado à necessidad­e de aderir ao Fundo de Apoio Municipal ou de ser sujeita ao saneamento financeiro obrigatóri­o. Firmino Pereira disse ser isso “pura mentira”, por, alegou, os dados para adesão ao FAM serem referencia­dos a 31 de dezembro de 2013 e Gaia não estar na lista de entrada obrigatóri­a. Patrocínio Azevedo demonstrou o contrário, exibindo uma missiva oficial que dava conta do risco em que o município incorria.

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FAP vai limitar potência dos sistema de som das barraquinh­as do Queimódrom­o

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