Mais de quatro mil defendem hospital
S. João da Madeira Petição já tem assinaturas suficientes para ir ao Parlamento
A petição em defesa do Hospital de S. João da Madeira (HSJM), lançada por um movimento cívico há duas semanas, já superou as quatro mil assinaturas necessárias para ir a apreciação do plenário da Assembleia da República. O documento apela à reposição do serviço de urgência e à manutenção do hospital no Serviço Nacional de Saúde sob a administração do Estado, numa altura em que a tutela negoceia a entrega da sua gestão à Santa Casa da Misericórdia local.
Com a devolução da urgência, retirada em 2008 ao HSJM, o movimento prevê benefícios para toda a região servida pelo Centro Hospitalar do Entre o Douro e Vouga (CHEDV), perante o cenário da sobrelotação da urgência do Hospital S. Sebastião, na Feira.
“Se o HSJM passar para a Misericórdia, perde uma parte das suas valências, que transitariam para as outras unidades do CHEDV, sobrecarregando-as e até aumentando os tempos de espera de atendimento”, acredita o comandante dos Bombeiros Voluntários de Arrifana (Feira), um dos promotores da petição. Para Joaquim Teixeira, quando havia urgência no HSJM “a população era melhor distribuída e havia maior conforto”.
Francisco Silva é médico no serviço de ortopedia do CHEDV e outro dos promotores da petição, face ao “volume de atendimentos de doentes que o CHEDV tem e à dificuldade de resposta em tempo útil às necessidades dos utentes”. Para o ortopedista, “a limitação do espaço físico” do hospital S. Sebastião é um problema, tendo em conta que “mantém a mesma dimensão anterior” à criação do CHEDV, apesar “de servir mais doentes e acumular mais atos médicos”.
A petição, em formato online e em papel, foi espalhada por vários estabelecimentos de restauração e bebidas de S. João da Madeira, Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira.
Vai continuar aberta com “o objetivo de conseguir o máximo de assinaturas – para além das quatro mil já alcançadas para ser apreciada no Parlamento – para se dar um sinal claro de que a maioria está com esta causa”, refere o jurista Ricardo Silva, também promotor do documento. Moções do PCP e do BE A petição em defesa do Hospital de S. João da Madeira parte da moção da CDU aprovada por unanimidade, no passado mês, pela Assembleia Municipal e pela Câmara. Conta com o apoio do presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, José Miguel Guimarães, e do PS concelhio.
Entre amanhã e sexta-feira, são discutidos em Comissão Parlamentar e votados em Plenário da Assembleia da República dois projetos de resolução, do PCP e do BE, que reivindicam o mesmo para aquele hospital. Hoje, o movimento cívico é recebido pelo grupo parlamentar do PS.
Os residentes de Vila d’Este estão a ser convidados a colaborar num estudo sobre a reabilitação do espaço público daquela urbanização. O promotor do inquérito é o arquiteto Nuno Abrantes que está a elaborar um estudo sobre a reabilitação do espaço público de Vila D’Este na Faculdade de Engenharia do Porto.
A EB 2,3 de S. Romão do Coronado recebe, amanhã, vários agentes da Proteção Civil, que vão fazer demonstrações de meios entre as 14 e as 18 horas. A iniciativa vai repetir-se ao longo do ano noutras escolas, para permitir o contacto dos alunos com medidas de prevenção e segurança.
Os Bombeiros de Rebordosa (Paredes) venceram o concurso distrital de manobras realizado no Estádio Municipal do Marco de Canaveses. A equipa da casa, os Voluntários do Marco, venceu a competição B. Em cadetes, a equipa de Rebordosa ganhou em masculinos e a equipa dos bombeiros de Freamunde venceu em femininos.
Trofa Proteção Civil vai à escola amanhã