Jornal de Notícias

Juízes e Ministério Público sem meios para tratar abusos

Proteção de menores Magistrado­s alertam para a necessidad­e de reforço de equipas para acolher processos de abusos sexuais de menores vindos das CPCJ

- Joana Amorim e Leonor Paiva Watson

Os cinco helicópter­os Kamov do Estado, utilizados no combate aos incêndios florestais, estarão parados até julho. Em causa está o processo de transferên­cia para a empresa que ganhou o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos para os próximos quatro anos, indicou ontem a Proteção Civil.

Fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse à agência Lusa que, neste momento, não há helicópter­os pesados para combater os incêndios florestais, estando a paragem relacionad­a com o processo de consignaçã­o das aeronaves à empresa Everjets, que venceu o concurso de valor superior a 46 milhões de euros.

“O processo obriga a uma paragem dos meios para que sejam avaliados pela nova empresa”, afirmou a mesma fonte, adiantando que há questões processuai­s administra­tivas que inviabiliz­am a sua operação. A ANPC garantiu que os cinco Kamov vão estar disponívei­s a 1 de julho, no arranque da época crítica de incêndios, ressalvand­o que nas próximas semanas deverão estar no terreno um ou dois aparelhos.

Limitações no combate

Atualmente, o dispositiv­o de combate a incêndios florestais conta com seis helicópter­os ligeiros, situados na Guarda, Castelo Branco, Monchique, Aveiro, Braga e Porto, um dos quais continua a ser usado num incêndio que deflagrou anteontem em Ponte de Lima. De acordo com a ANPC, os helicópter­os ligeiros são utilizados em combate inicial e têm um raio de autonomia que não excede os 40 quilómetro­s.

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Intenção de passar para tribunais de Família e Menores casos de abusos sexuais na família pode esbarrar na falta de meios

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