Juízes e Ministério Público sem meios para tratar abusos
Proteção de menores Magistrados alertam para a necessidade de reforço de equipas para acolher processos de abusos sexuais de menores vindos das CPCJ
Os cinco helicópteros Kamov do Estado, utilizados no combate aos incêndios florestais, estarão parados até julho. Em causa está o processo de transferência para a empresa que ganhou o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos para os próximos quatro anos, indicou ontem a Proteção Civil.
Fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse à agência Lusa que, neste momento, não há helicópteros pesados para combater os incêndios florestais, estando a paragem relacionada com o processo de consignação das aeronaves à empresa Everjets, que venceu o concurso de valor superior a 46 milhões de euros.
“O processo obriga a uma paragem dos meios para que sejam avaliados pela nova empresa”, afirmou a mesma fonte, adiantando que há questões processuais administrativas que inviabilizam a sua operação. A ANPC garantiu que os cinco Kamov vão estar disponíveis a 1 de julho, no arranque da época crítica de incêndios, ressalvando que nas próximas semanas deverão estar no terreno um ou dois aparelhos.
Limitações no combate
Atualmente, o dispositivo de combate a incêndios florestais conta com seis helicópteros ligeiros, situados na Guarda, Castelo Branco, Monchique, Aveiro, Braga e Porto, um dos quais continua a ser usado num incêndio que deflagrou anteontem em Ponte de Lima. De acordo com a ANPC, os helicópteros ligeiros são utilizados em combate inicial e têm um raio de autonomia que não excede os 40 quilómetros.