Subsidiados em mínimo de quatro anos
Trabalho Menos inscritos nos centros de emprego
O subsídio de desemprego chegava em abril deste ano a 290 028 desempregados, sendo este o número mais baixo desde agosto de 2011. Os dados da Segurança Social revelam que o universo de desempregados subsidiados está a cair de forma consecutiva desde o início do ano, acompanhando a tendência observada do número de pessoas sem trabalho inscritas nos centros de emprego.
Entre dezembro de 2014 (últimos dados até agora disponíveis) e janeiro desde ano, o número de desempregados com subsídio aumentou, mas, de então para cá, tem vindo a descer, contando-se em abril menos cerca de 22.200 subsidiados do que no início do ano.
Ontem, foram também divulgados dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) que indicam que, em abril, estavam inscritas nos centros de emprego 573 382 pessoas. São menos 17 222 do que em março, e menos 94 641 do que no mês homólogo de 2014.
A conjugação do número de inscritos com o número de subsidiados revela que, em abril, o subsídio desemprego chegava a 50% das pessoas que mantêm uma ligação ao IEFP. A taxa de cobertura é idêntica à que se regista desde o início do ano, quando o número de subsidiados estava nos 312 325.
Em abril, o IEFP recebeu 17 645 ofertas de emprego, o que traduz uma subida de 24,9% face ao mesmo mês de 2014. No total dos quatro meses deste ano, as ofertas de emprego atingiram 63 942, refletindo um acréscimo de 11,8% em termos homólogos.
Os dados apontam igualmente para uma subida nas colocações, com o IEFP a reportar 12 130 destas situações em abril, contra 10 350 em março.
Já no que diz respeito a outras prestações pagas pela Segurança Social, os dados agora disponibilizados mostram que o Rendimento Social de Inserção (RSI) chegava em abril a 211.590 pessoas, sendo este o número mais alto desde julho do ano passado.
Já os beneficiários do Complemento Social para Idosos, continuaram a cair, abrangendo em abril 166 814 pessoas.
A venda da PT Portugal à Altice fica concluída no próximo dia 2 de junho, apurou o JN/Dinheiro Vivo junto de fontes conhecedores do processo. A brasileira Oi e a Altice não comentam esta informação.
Dexter Goie, CEO da Altice, em recente conference call com analistas, tinha dado a indicação de que a compra da dona do Meo deveria estar concluída na primeira semana de junho e, ao que o JN/Dinheiro Vivo sabe, será no próximo dia 2. O grupo francês já informou a Oi desta intenção.
O caminho para a compra ficou livre após a luz verde de Bruxelas ao negócio, e da aprovação, no dia 19, dos obrigacionistas da PT Portugal, da passagem da responsabilidade do pagamento da emissão de 400 milhões de euros, até aqui na empresa, para o universo da Oi. O grupo de Patrick Drahi comprou a PT Portugal sem a dívida, por 7,4 mil milhões.