Rutura da vacina contra tosse convulsa será resolvida este mês
O fornecimento da vacina pentavalente (contra a difteria, tétano, tosse convulsa, Hamophilus influenzae b e poliomielite) deverá ser normalizado ainda este mês, apurou o JN junto de fonte da Direção-Geral da Saúde (DGS)
A Pentavac está esgotada em vários serviços de vacinação do país devido a dificuldades de fornecimento do único laboratório que se comprometeu a vender a vacina este ano, a Sanofi Pasteur, esclarece a DGS. O fornecedor informou que “está prevista a chegada de novo lote ainda este mês”, não sendo previsíveis mais problemas até ao fim do ano.
O Plano Nacional de Vacinação prevê que as crianças recebam esta vacina aos dois, quatro e seis meses, havendo um reforço aos 18 meses e outro entre os cinco e os seis anos de idade. Sobre as consequências de eventuais atrasos, a DGS esclarece que “cerca de 95% da população portuguesa está imunizada”, pelo que o risco de contraírem estas doenças é muito baixo, e que todas as crianças “que atrasem o seu esquema de vacinação devido a este ou outros problemas, são convocadas para vacinação assim que a situação se resolver”.
Outra vacina com rutura é a BCG (contra a tuberculose), sendo previsível a normalização do fornecimento no próximo mês. O Bloco de Esquerda questionou o Ministério da Saúde sobre as ruturas deste produto, que já se arrastam há cerca de um ano.