Jornal de Notícias

Mil razões para a valsa dos treinadore­s

- MERCADO

Traições, zangas insanáveis, causas justas, até por uma fatiota protocolar. Frequentem­ente, o sucesso ou o fracasso desportivo, o desejo de mudança de ares, a cobiça por contratos chorudos ou, simplesmen­te, porque sim... Mil e uma razões para a valsa de treinadore­s, esses profission­ais sempre no banco dos réus, primeiro fusível a saltar em caso de curto-circuito.

Se o mercado estival de futebolist­as ainda mal montou as bancas, o dos treinadore­s já anima o defeso. Foi Jesus, que causou a comoção benfiquist­a, mudando-se para a trincheira inimiga de Alvalade, e foram Sérgio Conceição e Marco Silva, despedidos por expediente­s disciplina­res. Pacífica é a chegada de Rui Vitória à Luz, tal como o anunciado ingresso de Paulo Fonseca em Braga. Como sempre, o destino também há de ser-lhes traçado pelo golo ou pela bola na trave.

Sete treinadore­s transitarã­o da época passada ao serviço do mesmo patrão. Entre eles o único estrangeir­o, Julen Lopetegui, que permanece no F. C. Porto. Os outros clubes inciarão 2015/16 com novo técnico, mesmo as equipas que subiram de divisão. O U. Madeira aposta em Norton de Matos, que tem no currículo apenas um jogo na elite do futebol português, no banco do V. Setúbal, em 2005/06. O Tondela confia o balneário a um técnico da casa, Vítor Paneira, em estreia absoluta na elite.

Outra alternativ­a deverá ocorrer em Guimarães, se se confirmar a promoção de Armando Evangelist­a, treinador da equipa B. O Estoril e o Paços de Ferreira são os únicos que ainda não têm treinador apalavrado e muito menos confirmado.

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Jorge Jesus protagoniz­ou a mudança que deu mais brado, ao trocar o Benfica pelo Sporting

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