Jackson decide o clube
Saída do goleador colombiano é inevitável e “tubarões” de Manchester apertam o cerco e aumentam concorrência ao Milan
Todos querem Jackson. O colombiano, que chegou ontem ao Chile, onde vai representar a seleção na Copa América, está de saída do F. C. Porto, ao fim de três épocas. Mas, para além do Milan, que já apresentou uma proposta de quatro anos e um salário a rondar os 3,5 milhões de euros, tem mais clubes interessados, com os “tubarões” de Manchester, o City e o United, a juntarem-se à corrida, onde já se incluíam Arsenal e Valência.
A imprensa italiana, nomeadamente a “Gazzetta Dello Sport”, avançou, ontem, que os clubes ingleses teriam capacidade para apresentar uma proposta mais atraente ao avançado, que tem uma cláusula de rescisão de 35 milhões de euros. Neste processo, sabe o JN, o F. C. Porto pretende receber já a totalidade da cláusula, mas admite, em condições muito especiais, dividir o valor em duas tranches.
“Será a sua vontade a prevalecer na escolha do seu novo clube”, diz, ao JN, o empresário Henrique Pompeo, que gere a carreira do colombiano. “É público que o Milan esteve no Porto, mas não é verdade que exista um acordo. Houve uma oferta, que está a ser estudada. É uma decisão que tem de ser ponderada, porque há mais clubes atentos”, explica, sem confirmar o interesse de Manchester City, Manchester United, Arsenal e Valência: “Há mais propostas concretas, mas não posso revelar mais nada. É uma questão de paciência e esperar o melhor momento. O Jackson é que vai decidir para onde vai. Na realidade, é a única vontade que conta”.
Certa é a saída de Jackson, que apontou 92 golos em três épocas com as cores dos dragões. “É o momento providencial. O Jackson está grato ao F. C. Porto, mas, nesta altura, a saída é boa e justa para todos. O clube merece o dinheiro que está a pedir e o jogador merece outra oportunidade. O F. C. Porto é um grande clube, mas não tem o poder ecónomico de outros. Toda a gente sabe disso”, salienta Pompeo. O empresário acredita que até ao fim do mês o processo estará concluído: “Seria o ideal para todos, porque os treinos recomeçam em julho. Seria bom para o Jackson juntarse logo à nova equipa e também seria bom para o F. C. Porto não ter mais um jogador que não vai contar”.