Poveiros regressam com o pé esquerdo
Derrota Famalicão ganha no Varzim pela primeira vez em 19 anos
Varzim registou grande assistência no regresso à 2.ª Liga, em jogo em que entrou no campeonato com o pé esquerdo: derrota em casa com dois golos esquisitos, primeira derrota do treinador Quim Berto e, pela primeira vez em 19 anos, o Famalicão ganhou na Póvoa.
A primeira parte não teve emoção. Duas equipas muito receosas, medo de sofrer golos e uso e abuso de futebol defensivo. O Famalicão parecia querer estudar o adversário, o Varzim não passava do meio-campo. Como testemunho do jogo pastoso, refira-se que só aos 24 minutos aconteceu o primeiro remate dos donos da casa com algum perigo. Por parte do Famalicão, só aos 38 minutos, após jogada envolvente, Mércio rematou.
Na segunda parte, tudo se alterou. O Famalicão apareceu mais atrevido e, três minutos após o início, abriu o marcador. Canto marcado por Victor Vinha, Diego Mourão, a saltar entre um cacho de jogadores, de cabeça, marcou autogolo. O Varzim, contra a corrente do jogo, sofreu, aos 71 minutos, o segundo golo, caricato: Murta marcou o pontapé de baliza para a área adversária, Ricardo saiu tentando aliviar e Victor Vinha, à vontade, após contornar o guardião poveiro, entrou na área deserta e marcou.
O jogo aqueceu e o Varzim, já com Stanley e Adilson, transformou-se numa equipa aguerrida. Aos 74 minutos, Diego Mourão reduziu e, pouco depois, Adilson, frente a Murta, atirou por alto. Stanley perdeu o empate e, aos 87 minutos, o Famalicão atirou ao poste.
a época passada como herói, ao apontar o golo do título do Tondela, e iniciou, ontem, a presente temporada a marcar o golo da vitória do Portimonense, já nas compensações, sobre o F. C. Porto B. André Carvalhas, 26 anos, tremendo talento em apenas 1,65 m. Um “case-study” porque quem o vê jogar com qualidade e alegria não percebe o porquê do futebolista não estar noutros patamares. O Portimonense agradece. À custa de um cabeceamento perfeito, após cruzamento de Ricardo Pessoa, o criativo selou o triunfo algarvio, que ficou seriamente ameaçado, minutos antes, com o empate, de penálti, assinado por André Silva, que cavou uma falta num lance com Marcel.
O jogo opôs uma equipa em reconstrução, o F. C. Porto B, contra um Portimonense mais adulto e matreiro. Sob calor intenso, o equilíbrio imperou no primeiro tempo, mas depois o Portimonense foi melhor e chegou à vantagem, numa “bomba” de Fabrício, que esbanjou depois o segundo golo (80 m).
Treinador do F. C. Porto B
Treinador do Portimonense