Prometiam pagar a quem visse publicidade
As informações disponíveis sobre a LibertàGià, e que os próprios publicitam, indicam que os investidores eram iludidos com várias estratégias. Uma delas passava por convencê-los a aceder a determinadas páginas da Internet e ver anúncios de publicidade, porque isso melhorava o posicionamento das respetivas marcas entre os motores de busca. E, em contrapartida, tais visionamentos seriam contabilizados e pagos pela LibertàGià. Outra estratégia passava pela comercialização aplicações informáticas, integradas numa “Live Box”, a que a empresa chama “ferramenta revolucionária”. Com as aplicações prometem resolver problemas do dia a dia das pessoas. Mas segundo o site Fraude.net, os produtos “são um fracasso” ou têm alternativas gratuitas.
Mas só entrava em tais negócios e podia apresentar-se como “empreendedor digital” quem estivesse disponível para abrir os cordões à bolsa. E era possível investir em seis categorias distintas, sendo que as mais caras e prestigiantes impli- cavam o pagamento de muitos milhares de euros por ano. Mas os ganhos também seriam maiores, prometia a empresa, que falava em remunerações que podiam ir até 350%.
Nos esquemas em pirâmide, os pagamentos aos investidores são feitos, essencialmente, com a entrada de novos investidores.