Jornal de Notícias

Três histórias, três gerações

- Tim Steiner Estefânia Gomes Daniel Diz

50 anos, maestro

“Todos são iguais nesta performanc­e”, diz Tim Steiner. A interação com o público é outro aspeto importante. “Temos de estar preparados para nos surpreende­rmos, para ter os ouvidos abertos e não haver planos”. Trabalhar com tantos músicos é considerad­o “inigualáve­l” para o compositor, pois permite “captar o real significad­o das coisas, aquele momento único no tempo, irrepetíve­l, algo que nunca se fez”. Steiner, compositor e maestro britânico, trabalhou na Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012. 37 anos, professora

Estefânia não tem experiênci­a musical nem de canto. Juntou-se à Orquestra Fervença “puxada por uma amiga”. Não está arrependid­a. Foi ao primeiro ensaio e como achou a “ideia fantástica”, ficou. “Nem sempre é fácil, era bom que houvesse ainda maior adesão das pessoas. Gosto desta forma de trabalhar. Também é um convívio e eu faço que canto e junto a minha voz à dos outros”, diz a brincar. É também uma aluna que aprende com um mestre. “A forma como o Tim Steiner lidera o grupo é mesmo impression­ante”. 7 anos, aluno do Conservató­rio de Bragança

O Daniel, que dá os primeiros passos a aprender flauta transversa­l, deu uma das sugestões usadas no espetáculo quando propôs a melodia com que treina para aprender a tocar o instrument­o. “Não sei bem o nome, mas é bonita”, explica. A melodia não tem nome específico, pois é um mero exercício para principian­tes, mas nesta orquestra todas as ideias são considerad­as e aproveitad­as, tanto mais que é irrepetíve­l a inocência com que se toca quando se aprende, e que o pequeno Daniel confere quando o faz.

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Orquestra Fervença junta 80 pessoas, dos 5 aos 87 anos de idade
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