Jornal de Notícias

Foi um salto recorde que lhe moldou o futuro

- MAIA CÉLIA SOARES

“Estava a ouvir cantarem-me os parabéns quando me lembrei de que este ano a data era ainda mais especial”, contou Pedro Ferreira, de 31 anos, recordando o dia em que, há 15 anos, a prenda de aniversári­o dos pais foi um salto de paraquedas. Um presente que lhe valeu um recorde – com o primeiro salto aos 16 anos tornou-se no mais novo do país a praticar a modalidade. E que moldou o futuro. Hoje, é agente de informação de tráfego de aeródromo de Vilar de Luz e instrutor responsáve­l pelo Clube e Centro de Paraquedis­mo da Maia.

A paixão pela modalidade começou desde miúdo. “A minha mãe trabalhava no café do aeródromo e eu cresci a ver os saltos. Aos 16 anos já tinha as teóricas todas, dobrava muitos paraquedas e já ajudava nos cursos. Saltar sozinho de um avião era a única coisa que ainda não tinha feito”. Na altura, a experiênci­a foi de tal modo positiva que, logo nesse dia, não fez um mas cinco saltos, quatro de abertura automática e um de queda livre. Atualmente, enquanto instrutor, já formou mais de 50 alunos e garante que as reações aos primeiros saltos são muito semelhante­s. “É a melhor coisa que já fiz na vida” e “quero fazer outra vez” são as expressões mais usadas dos alunos após a primeira experiênci­a.

Dois sonhos cumpridos

Pedro confessa que em criança tinha “dois grandes sonhos”: fazer paraquedis­mo e ser pai. Hoje, é de coração cheio que conta que conseguiu realizar os dois. Se o primeiro passo para o paraquedis­mo foi dado no dia em que completou os 16 anos, há seis meses foi o sonho da paternidad­e que se tornou real, com o nascimento de António João.

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Pedro Ferreira é hoje instrutor e agente de informação de tráfego no aeródromo

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