Só faltaram os golos a um bom espectáculo
Nulo Houve intensidade e dinâmica mas ninguém acendeu a luz
Não houve golos, mas houve oportunidades num jogo que subiu de rendimento e emoção na segunda parte. Depois de uma entrada auspiciosa dos locais, que nos primeiros dez minutos, incomodaram a defesa adversária, aos poucos o Académico de Viseu tentou equilibrar o encontro e conseguiu, mas foram do Famalicão as melhores oportunidades (poucas) para marcar.
Depois, o jogo foi perdendo alguma qualidade. Se o Famalicão mostrava mais vontade em chegar ao golo, o adversário mostrou, claramente que, neste período, o primeiro objetivo era não sofrer golos. No entanto, aos 27 minutos, Tiago Costa conseguiu isolar-se pela direita, mas o remate saiu ao lado.
Antes do intervalo, Da- niel Ramos sofre uma contrariedade com a lesão de Daniel que é obrigado a sair, queimando-se, assim, uma substituição.
A segunda parte foi bem mais interessante. A equipa de Chéu subiu de rendimento e no terreno. Obrigou o Famalicão a olhar mais para trás e a jogar muito tempo demntro seu meio campo. A boa organização coletiva adversária dava frutos, mas foram da equipa da casa as melhores oportunidades. Em duas delas, Correia, primeiro, e Feliz depois, ambos em boa posição, deram a sensação de golo ao atirar à malha lateral.
O Académico de Viseu, por seu turno, teve uma oportunidade de marcar o que, a acontecer, praticamente que sentenciaria o jogo. Aos 90 minutos, um livre cobrado por Bruno Carvalho foi ao poste.
Quando João Capela apitou para encerrar a contenda, os donos da casa respiraram de alívio. Para trás ficara um jogo que, apesar de terem vencido com inteira justiça, não os livrou de um enorme sofrimento, que se agravou a 20 minutos do final, por expulsão de Djibril. Num jogo de qualidade reduzida, os donos da casa dominaram a primeira metade, com Carlos Brito a surpreender de início com apenas dois homens na manobra do meio-campo. Os locais chegaram à vantagem, aos 21 minutos, num remate de cabeça de Vieira, após cruzamento milimétrico de Mbala. O guarda-redes António Filipe, com uma defesa apertada, a remate de Caetano, e, mais tarde, a travar um remate de cabeça de Vieira, ainda deu alento aos flavienses, que, na segunda metade, cilindraram autenticamente o meio-campo da casa, encostando a formação de Carlos Brito à sua área. Mesmo assim foi Mbala que, aos 67 minutos, teve a melhor oportunidade, mas, isolado, permitiu a defesa de António Filipe.
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