Jornal de Notícias

Estudantes aprovados com distinção máxima

São João Madeira Futebol alegre e positivo sucumbiu à experiênci­a

- Rui Almeida Santos desporto.pt@jn.pt JOÃO CAMPOS

O futebol alegre e positivo da Sanjoanens­e sucumbiu à maior experiênci­a da Académica, que encarou o jogo com seriedade e acabou por golear, num jogo marcado por uma arbitragem polémica.

A Briosa entrou a marcar, por Rafael Lopes, e manteve-se por cima durante o primeiro quarto de hora. Aos poucos, a Sanjoanens­e soltou-se mais no ataque e podia ter empatado, mas a barra devolveu um cruzamento traiçoeiro de Leandro, aos 21 minutos. Os estudantes respondiam em contra-ataque, mas seria de penálti que fariam o segundo, por Rui Pedro. Logo a seguir, Hugo Seco obriga Diogo a defesa apertada.

No reatamento, um dos momentos altos do desafio. Messi aproveita um erro infantil de Gustavo para, com um remate forte e colocado, reduzir a diferença no marcador. A eliminatór­ia parecia relançada mas, poucos instantes depois, a Académica chegou ao terceiro, após um lance confuso na área alvinegra.

Os locais nunca baixaram os braços e podiam ter voltado a marcar, quando Chapinha, isolado, atirou para boa intervençã­o de Lee. A partir daqui, os estudantes limitaram-se a controlar, sobretudo após a expulsão de Leandro, por simular um penálti.

Já com Marinho em campo, vários meses após a última aparição, Gonçalo Paciência deixou a sua marca com um belo golo. Na compensaçã­o, Marinho também teve direito ao seu momento, na conversão de um penálti a castigar mão na bola de Fabeta.

Vitória justa do Rio Ave em Figueira de Lorvão, sobretudo pelo que fez no segundo tempo. Os comandados de Pedro Martins resolveram a questão na etapa complement­ar, com Guedes a furar a muralha defensiva da equipa da casa.

Numa localidade que viu pela primeira vez uma equipa do principal escalão, o primeiro tempo foi mais disputado, com o Rio Ave a apanhar alguns sustos, sobretudo enquanto Jocy esteve em campo. O avançado são-tomense criou vários lances de perigo, com destaque para um remate, perto do intervalo, que Rui Vieira parou.

Do outro lado, João Gonçalo foi a muralha intranspon­ível do União, parando todas as ofensivas do ataque vilaconden­se.

A muralha só foi batida aos 51 minutos, num bom golpe de cabeça de Guedes. A partir daí, o jogo tornouse mais fácil para o Rio Ave, que acabaria por ampliar a vantagem com naturalida­de. Apesar da derrota, destaque para o grande ambiente que se viveu em Figueira de Lorvão.

Treinador União F.C.

Treinador Rio Ave

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Rafael Lopes, autor do primeiro e terceiro golos dos academista­s, recebe um abraço de Hugo Seco
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