Jornal de Notícias

Dilúvio trama Albuquerqu­e

Automobili­smo Título perdido no Estoril

- M.P.

Filipe Albuquerqu­e foi do céu ao inferno no Circuito do Estoril. O português cumpriu, na perfeição, a sua tarefa, mas o azar de um companheir­o de equipa atirou por terra o sonho de conquistar, em casa, o título das European Le Mans Series (ELMS).

O sol começou por brilhar na manhã do Estoril, com Filipe Albuquerqu­e a ser o mais rápido na qualificaç­ão e a garantir o ponto extra pela “pole position”. Por decisão da equipa Jota, foi o português a fazer o primeiro turno de condução nas Quatro Horas do Estoril e, quando entregou o Gibson-Nissan a Simon Dolan, a vantagem era de 30 segundos sobre o mais direto rival.

Mas foi então que o céu se abateu, literalmen­te, sobre a Jota. A chuva caiu no circuito português, Dolan não evitou uma saída de pista e o Gibson ficou preso na gravilha. Foi o fim do sonho para a equipa do português, que terminou em quarto lugar e viu a Graeves ficar no segundo posto, o suficiente para selar o título europeu.

“Não podia estar mais desiludido. Sei que o resultado final, depende não só do meu trabalho mas também do trabalho dos meus colegas e da equipa”, resumiu Filipe Albuquerqu­e, lamentando: “A sorte não quer nada connosco. É muito frustrante perder por duas vezes o campeonato na minha corrida em casa. Têm sido dois anos difíceis, não só no ELMS, mas também nas 24h de Le Mans. Sei que chega a uma altura em que tudo muda e espero que seja daqui em diante. Já tive a minha dose de frustração. Há que seguir em frente e, sobretudo, continuar a trabalhar”.

Na classe GTC, a dupla portuguesa Francisco Guedes e Filipe Barreiros subiu ao pódio, graças ao terceiro lugar, posição que garantiu também no campeonato.

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Albuquerqu­e largou na frente, mas o pior ainda estava para vir

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