PS considera coligação “um exemplo”
Porto Vereador Manuel Pizarro elogia Rui Moreira
O socialista Manuel Pizarro destacou ontem o “exemplo para o país” da coligação pós-eleitoral que gere a Câmara do Porto, elogiando o presidente independente Rui Moreira e os vereadores do PS pelo “respeito e lealdade”.
“Fazemos um balanço muito positivo da liderança de Rui Moreira e da intervenção dos vereadores socialistas, quer no âmbito dos seus pelouros quer na criação de condições de governabilidade. Esta coligação é um exemplo para o país, na medida em que o presidente da Câmara trata o PS com respeito e consideração e o PS tem respondido com trabalho dedicado e lealdade”, afirmou Manuel Pizarro.
Em declarações à Lusa antes da participação numa sessão organizada pela concelhia do PS Porto para fazer um balanço da primeira metade do mandato autárquico iniciado no final de 2013, o vereador da Habitação e Coesão Social da Câmara do Porto sublinhou ainda o facto de não ter havido “nenhuma deriva despesista” nas contas da Autarquia. “Fizemos todo o trabalho mantendo as contas à moda do Porto”, afirmou o vereador, que é um dos dois socialistas com pelouro na Câmara do Porto (o outro é Manuel Correia Fernandes, que tutela o Urbanismo).
Pizarro destaca a ação da maioria formada pelos independentes de Rui Moreira em coligação pós-eleitoral com o PS nas áreas da Coesão Social, na Cultura e no “crescimento económico”, chamando a atenção para a “recuperação do atraso secular da zona oriental da cidade”.
Para isso contribui “o projeto de requalificação do Mercado do Bolhão, a reconversão do antigo Matadouro numa âncora para o desenvolvimento económico da zona oriental, a construção da gare intermodal de Campanhã e a despoluição do rio Tinto, que vai permitir o avanço do projeto do Parque Oriental”. “Finalmente, temos a zona oriental com a atenção que lhe era devida”, notou.
Na Coesão Social, o vereador do PS chama a atenção para “o esforço sem paralelo” na reabilitação da habitação social, que o orçamento para 2016 “vai receber mais de 23 milhões de euros”. Pizarro cita ainda o Fundo de Emergência Social que, “só na componente de habitação, apoia mensalmente mais de 520 famílias”.
“Respeito e lealdade” são fatores para que acordo pós-eleitoral esteja a funcionar