Cartas, emails e posts
Nem há luz, nem WC mas há ratazanas
O “Jornal de Notícias”, que continua atento ao que se passa na cidade, publicou na edição de 25/10 um trabalho intitulado “Porto: Praça do Marquês de Pombal na penumbra”. Como habito na zona, já me tinha apercebido da situação algo “fantasmagórica” que ali se regista ao anoitecer. Lugubremente iluminada pelos poucos lampiões que debitam um brilho débil, vale o intenso trânsito automóvel para complementar a falta de luz. A notícia do JN faz todo o sentido e aplaudo-a . Só não compreendo a “desculpa” da Câmara. Se os seus serviços estão a proceder à reparação de avarias, como dizem ter feito nos Aliados e na Praça da Liberdade, por que é que, no sábado 24/10, mais de metade dos candeeiros da nossa “sala de visitas” estavam apagados? Situação que aliás se arrasta há mais de um mês. O anterior edil teimou e levou avante a transformação dos belos jardins da avenida num terreiro. Eu, que prezo o novo edil, espero que afinal ele não queira transformar o terreiro numa “eira de aldeia”. Mas continuemos no Marquês. A Câmara encerrou os lavabos sob o coreto. Resultado: quando alguém – um taxista, por exemplo – tem necessidades fisiológicas, só pode aliviá-las nos cafés da praça. E como não há duas sem três, ocorre-me avisar os responsáveis pela sanidade pública de que existe, na mesma praça, um pequeno prédio em ruínas, entalado entre um café, uma farmácia e uma padaria, cuja porta de madeira, fechada a cadeado, está de tal maneira podre, que já lhe faltam bocados. Eu próprio vi uma enorme ratazana a sair daqueles escombros e a enfiar-se entre as pernas de quem estava na paragem de autocarros à espera de transporte. Aqui fica o protesto e o lamento.
Um homem sem fé Fumar mata!”
Um homem sem fé é como um farol apagado. Que não encaminha; não ilumina; completamente