Jornal de Notícias

Banco abre 50 balcões e vai ter crédito à habitação

Banca Primeiro balcão abre dia 27, mas até março deverão avançar 50 lojas

- Ana Marcela ana.marcela@dinheirovi­vo.pt

“Este não é um banco de nicho. É um banco nacional, para todos os portuguese­s que pretendem um banco simples para o dia a dia”, diz Luís Pereira Coutinho, presidente do Banco CTT. “Antiga ambição” do operador postal, o banco abre o primeiro balcão a 27 de novembro – inicialmen­te, apenas para colaborado­res –, mas, até março de 2016, deverá ter por todo o país mais de 50 lojas, número que irá aumentar todos os trimestres, promete Francisco Lacerda, CEO dos CTT, embo- ra sem precisar o número de balcões. O Banco “terá uma presença importante em Portugal”, garante. “A população portuguesa está habituada a trabalhar com os CTT com produtos financeiro­s e está habituada a entregar-lhes as suas poupanças.”

Cerca de 3,7 milhões de portuguese­s usam os serviços dos CTT, incluindo os financeiro­s – um dos pilares estratégic­os – como a compra de certificad­os de aforro. Na nova instituiçã­o financeira, estarão à venda “produtos simples, a preços acessíveis, produtos de que as pessoas verdadeira­mente necessi- tam no seu dia adia”, considera Luís Pereira Coutinho.

Produtos como contas ordenado, contas pensionist­a, “grande oferta de produtos de poupança, com muita flexibilid­ade”, “oferta alargada de cartões de crédito prépagos”, crédito pessoal e crédito à habitação são exemplos.

De que modo o banco irá crescer ao nível de angariação de clientes, os responsáve­is não clarificar­am. Nem que taxas de juro serão praticadas. “Teremos de captar depósitos no mercado, por isso, seremos competitiv­os, mas não seremos os mais agressivos no mercado”, garante Francisco de Lacerda. “Não vamos, obviamente, competir pelo preço, não é o nosso posicionam­ento, nem será. Vamos ser competitiv­os”, frisa o CEO. “A diferença virá de outros fatores: da forma de servir, da proximidad­e aos clientes, da simplicida­de das soluções”, reforça. “Para já, iremos trabalhar com particular­es, podemos trabalhar com algumas muito pequenas empresas, mas aí as necessidad­es principais não são de crédito e não iremos trabalhar essa vertente”, garante.

Apesar de os CTT terem presença em outros mercados, o Banco é um projeto restrito ao território nacional. “O projeto do Banco CTT é para ser desenvolvi­do em cima da rede de lojas que só existem em Portugal”, explica Lacerda.

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Francisco de Lacerda, CEO dos CTT, concretiza ambição antiga dos Correios

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