Jornal de Notícias

Seleções limitam escolhas de Jesus e de Rui Vitória

Clássico Costa-riquenho realizou longa viagem e fez 180 minutos, enquanto Samaris e Mitroglou foram os mais utilizados do onze base

- Norberto A. Lopes norberto.a.lopes@jn.pt

Um dérbi jogado na ressaca dos compromiss­os das seleções deixa os treinadore­s sempre preocupado­s com o desgaste dos jogadores. Há dois fatores e a ter em conta: os minutos de utilização e as longas viagens interconti­nentais, capazes de deixar marcas por força dos fusos horários. Por isso, o SportingBe­nfica (depois de amanhã, 20 horas, Sport TV1) vai jogarse com todos estes condiciona­lismos à mistura, aliado à carga dramática de ser um encontro a eliminar e a contar para a quarta ronda da Taça de Portugal.

No lado do Sporting salta à vista a condição de Bryan Ruiz, que contabiliz­ou cerca de 16 mil quilómetro­s ao serviço da seleção da Costa Rica e foi utilizado a totalidade do tempo nos compromiss­os com o Haiti e o Panamá. O colombiano Téo Gutierrez teve de percorrer mais quilómetro­s, mas apenas jogou 58 minutos no desafio com a Argentina, pois não foi utilizado diante do Chile, e isso será um motivo de menor preocupaçã­o para o treinador Jorge Jesus. Logo a seguir, surge Slimani com dois jogos pela Argélia e cerca de 14 mil quilómetro­s.

Do onze base do Benfica, Rui Vitória terá motivos para se sentir apreensivo com a condição física dos gregos Samaris e Mitroglou, as águias mais utilizados ao serviço das seleções com 180 e 160 minutos, respetivam­ente. Dos jogadores da primeira linha há outro caso a merecer cuidado redobrado: Gaitán só fez 20 minutos, mas teve de percorrer cerca de 22 mil quilómetro­s nas viagens entre Portugal, a Argentina e a Colômbia. Por isso, há uma regra para este dérbi: a motivação terá de superar o cansaço.

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