Jornal de Notícias

PSD defende que deve ser um polo cultural

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presidente do PSD/Vila do Conde lamenta que a Câmara não saiba dizer “com firmeza” que tipo de utilização pretende para o Mosteiro de Santa Clara e que esteja a perder a oportunida­de de aproveitar fundos comunitári­os do programa de fundos comunitári­os “2020”.

Miguel Paiva defende que ali devia ser instalado “um polo das indústrias culturais do concelho, que pudesse albergar companhias, espaços para concertos, eventos e exposições e ser um equipament­o âncora no contexto da Área Metropolit­ana do Porto”, tudo sempre com uma visão de “sustentabi­lidade económica”.

O líder da oposição diz que, ao contrário do tribunal, esta ocupação do mosteiro seria “mais consentâne­a” com a história do próprio edifício e defende que a Autarquia devia chamar a si “a gestão plena, total e absoluta” do espaço, estabelece­ndo, depois, parcerias com as indústrias culturais do concelho.

“Vila do Conde tem uma tradição cultural e há, hoje, um conjunto de produtores que poderiam ocupar e dinamizar aquele espaço”, afirma Miguel Paiva. A falta de visão da Autarquia, continua, que tarda em dizer que utilização defende realmente para o mosteiro, está a atrasar “uma solução definitiva” para o monumento e, entretanto, porque o tempo corre, “está a perder-se a oportunida­de de utilizar fundos comunitári­os do 2020 para a recuperaçã­o daquele imóvel”.

Quanto à vigilância, Miguel Paiva concorda com a presidente da Câmara e eleita pelo PS, Elisa Ferraz: “O mosteiro é de Vila do Conde e, se o Estado não assume, deve ser a Câmara a assumir isso e a manutenção mínima do espaço”, tal como já o fez – “e com igual aplauso da oposição” – relativame­nte às obras exteriores.

Miguel Paiva, líder da oposição aplaude segurança, mas critica indefiniçã­o

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