Proteção Civil aconselha dez despejos na Ribeira
Porto Prédio ardeu há um mês e ameaça derrocada
O prédio que ardeu há quase um mês na Ribeira do Porto, deixando dez desalojados, “não oferece condições de segurança” e os “inquilinos [dez famílias] devem ser despejados”, conclui um relatório da Proteção Civil do Porto. “O edificado na Rua Cimo do Muro n.º 39/40, não oferece condições de segurança para ser habitado pelos inquilinos que devem ser despejados ficando o prédio inoperativo até que reúna condições de segurança e salubridade”, lê-se num documento do Departamento Municipal da Proteção Civil do Porto, divulgado pela Lusa.
O revestimento de paredes e tetos, a caixa de escada e os compartimentos de habitação estão “passíveis de derrocada”, a instalação elétrica e o abastecimento de água ficaram “inoperativos” e os compartimentos habitacionais estão “inoperativos e sem condições mínimas de segurança e salubridade para serem ocupados”, acrescenta o relatório, que informa que o prédio de “construção antiga” e com “quatro andares habitacionais” apresenta “grave perigo para a saúde pública”.
No documento, enviado à Direção Regional de Cultura do Norte, e que recebeu parecer do coordenador do Gabinete de Operações de Proteção e Socorro, e do comandante do Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto, fica a saberse que as mobílias estão depositadas num armazém municipal.
Contactado pela Lusa, fonte da Unidade de Comunicação do Instituto da Segurança Social, que assegurou o realojamento, informa que “todos os agregados manifestaram como único projeto a atribuição de habitação social”, permanecendo em casa de familiares.