Charlie Sheen seropositivo: a polémica continua
Ator pagava extra de 10 mil dólares a prostitutas para ter sexo sem preservativo
Depois de o ator norte-americano Charlie Sheen ter revelado que é seropositivo, anteontem, no programa “Today” da NBC, várias vozes saíram a público para se expressarem sobre o assunto – até por direta ou indiretamente fazerem parte dele. A ex-mulher do ator Brooke Mueller esclareceu através de um comunicado que tanto ela como os gémeos do casal não contraíram o vírus VIH, mas outras pessoas podem não ter tido a mesma sorte. Em declarações à “Page Six”, uma mulher que arranjava prostitutas a Sheen revelou que “as raparigas aceitavam ter relações sexuais sem preservativo porque ele pagava um extra entre 5 e 10 mil dólares. Ele sabia que tinha VIH, mas elas não”, aceitando o capricho “à espera de ficarem grávidas ou somente para lhe agradar e para que ele voltasse a querer os seus serviços”, considerou Anna Cristina.
A “madame” acredita que Charlie Sheen “se contagiou com alguma das raparigas”, até porque a maioria trabalha na indústria do cinema pornográfico. Anna admitiu ainda que o ator de “Anger management” “pode ter contagiado dezenas de raparigas”. Perante isto, os advogados do artista estão preparados para as ações judiciais que podem agora surgir nos próximos dias.
Entretanto, Martin Sheen, pai de Charlie (na foto), também ator, já confessou sentir orgulho na sua “valentia” ao revelar “o seu segredo mais profundo e escuro”, esperando que “este seja o primeiro dia do resto da vida de Charlie como homem livre, depois de quatro anos a tentar esconder de quase todos o problema.