Morreu atropelada quando ia no passeio
Gaia Ocupantes do carro fugiram, mas condutor acabou detido horas depois
Margarida Amorim, 64 anos, residente em S. Félix da Marinha (Gaia), sofria de problemas de coração e tinha sido aconselhada pela médica a caminhar. Ontem de manhã, pelas 7.10 horas, ia já no regresso a casa, na Avenida da Liberdade (junto ao Hotel Solverde), quando um carro, que subia a rua a grande velocidade, se despistou e a atropelou no passeio. O embate foi tão violento que a vítima teve morte imediata.
Pedro Alves, 36 anos, que reside em frente ao local do acidente, ainda viu os dois ocupantes do carro (Seat Ibiza preto) “a fugirem a correr em direção à Granja”. A meio da manhã, o condutor, com cerca de 25 anos, foi detido junto a casa. O operário fabril foi constituído arguido e libertado. No carro seguia ainda um jovem de 17 anos, que recebeu assistência no hospital.
“O carro vinha em alta velocidade, em despique com um jipe, quando se despistou, atropelando a senhora no passeio”, contou Carlos Pinto, presidente da Junta.
Segundo apurou o JN, o condutor vinha de um bar de Espinho e alegou que estava a ser perseguido por uma outra viatura, que inclusivamente lhe provocou embates na traseira do seu Seat. Foi nesse contexto que se despistou e atropelou Margarida Amorim.
“Quando saí para a rua, já só vi o corpo da senhora caído na estrada, sem vida, e a minha preocupação, ainda antes dos bombeiros chegarem, foi pôr-me no meio da via a avisar os condutores para abrandarem”, referiu Pedro Alves.
Carro destruído
No local do acidente ficou abandonado o carro destruído. Os principais acessos à Avenida da Liberdade estiveram cortados mais de três horas.