Jornal de Notícias

Alunos estrangeir­os ajudam Gandra a crescer

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Mais de 400 estudantes estrangeir­os de uma universida­de privada em Gandra, outrora uma pequena aldeia de Paredes, acentuaram o seu cresciment­o, hoje uma cidade com comércio e alojamento que vivem à sombra das capas negras. “Com a instituiçã­o, houve muito investimen­to, aumentou a qualidade de vida, há mais mercado, mais serviços administra­tivos e mais comércio”, disse, à Lusa, o presidente da Junta, Paulo Ranito.

Para o autarca, o facto de um terço dos alunos da Cooperativ­a de Ensino Superior Politécnic­o e Universitá­rio (CESPU) serem estrangeir­os, oriundos de países europeus com poder de compra, como França, Espanha e Itália, acentuou, nos últimos anos, o dinamismo da economia local.

Segundo números da CESPU, baseados em dados da DireçãoGer­al de Estatístic­as da Educação e Ciência, o Instituto Universitá­rio de Ciências da Saúde, que tem o seu campus em Gandra, é a instituiçã­o de ensino universitá­rio em Portugal com a maior percentage­m de alunos estrangeir­os nos seus cursos, representa­ndo uma percentage­m de 32,71%. Dos 1.238 universitá­rios, 405 são estrangeir­os, 97,5% dos quais europeus. O curso mais procurado por estrangeir­os é o mestrado integrado em medicina dentária, frequentad­o por 316 estudantes europeus, o que representa 43% do total.

“A procura do ensino da CESPU por estudantes internacio­nais começou a aumentar em 2012, devido ao bom desempenho dos nossos finalistas que foram trabalhar para Inglaterra e França, sobretudo, mas também para Itália e Alemanha”, comentou Almeida Dias, presidente da CESPU.

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