Jornal de Notícias

Zanga por causa de cão acaba aos tiros

Guimarães Pancadaria entre dois vizinhos manda-os para o hospital, em Corvite

- Delfim Machado locais@jn.pt

3Uma zanga entre vizinhos, ocorrida ontem à noite na freguesia de Corvite, Guimarães, acabou com um deles a disparar um tiro de caçadeira que acertou no pescoço de outro. O balanço foi de dois feridos, cuja gravidade estava ainda por apurar à hora do fecho desta edição, e um detido. Tudo aconteceu na Rua Nossa Sra. da Conceição, pouco antes das 21.30 horas. A Polícia Judiciária de Braga está a investigar.

A vítima e o autor dos disparos zangaram-se quando o cão de um deles invadiu o quintal do outro para fazer as necessidad­es, contou ao JN a madrasta da vítima: “Quando o meu marido foi buscar o cão, eles começaram a pegar com ele. Nisto, o meu enteado também foi lá e pegaram-se à pancada”.

De um lado estavam os donos do cão, pai e filho. Do outro os do quintal, tio e sobrinho. Este último foi a casa e pegou numa caçadeira carregada, apontou ao mais novo dos rivais e atingiu-o na parte esquerda do pescoço. “Foi para o Hospital, o tiro acertou-lhe de lado, no pescoço, mas furou de um lado ao outro”, assegura a madrasta da vítima.

A zaragata acabou quando o disparo foi feito e chamada a GNR. Os Bombeiros Voluntário­s das Taipas foram alertados às 21.30 horas, tendo mobilizado para o local cinco elementos, em duas ambulância­s. Os membros da corporação prestaram os primeiros socorros e a VMER também esteve no local.

Mais tarde, o autor dos disparos também viria a precisar de assistênci­a e foi transporta­do pela corporação taipense para o mesmo hospital. A GNR de Guimarães esteve no local e tomou conta da ocorrência, mas a investigaç­ão passou para a alçada da PJ de Braga, por se tratar de um crime com arma. Segundo Ana Amélia Silva, vizinha, esta “foi a primeira vez” que aqueles vizinhos se desentende­ram desta maneira, embora o dono do cão já tenha sido avisado “muitas vezes” que o animal “estraga as cebolas do quintal” aos vizinhos.

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A GNR esteve no local, mas a investigaç­ão passa para a Judiciária de Braga

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