Jornal de Notícias

Muralha russa trava Espanha apática

“La Roja” cumpriu a tradição de perder sempre que joga com o anfitrião da competição. Akinfeev foi o herói

- Ricardo Rocha Cruz desporto@jn.pt

“Adiós, hermanos”. Contra todas as expectativ­as, a anfitriã Rússia eliminou a Espanha, no desempate por penáltis, e reservou lugar nos quartos de final do Mundial.

Fernando Hierro optou por dar a titularida­de a Nacho e Asensio, deixando Carvajal e Iniesta no banco. Alterações que até funcionara­m inicialmen­te. Logo aos 12 minutos, fruto de uma infelicida­de de Ignashevic, que se tornou o jogador mais velho a marcar um autogolo num Mundial, a Espanha adiantou-se. Foi o décimo autogolo na prova, um recorde. Mas o tento não mudou estilos. “La Roja” continuou com bola, a tentar criar espaços, enquanto a Rússia mantinha a muralha bem organizada. Aos 40 minutos, quando já se pensava no intervalo, a sorte bafejou os anfitriões. Num canto, Piqué deixou o braço onde não devia e cometeu grande penalidade. Na conversão do castigo máximo, o gigante Dyzuba não perdoou. Terceiro golo do avançado russo no torneio. Após um segundo tempo com poucos lances de perigo, os dois técnicos aproveitar­am para fazer história em jogos de seleções com uma quarta substituiç­ão no prolongame­nto, mas a decisão foi para as grandes penalidade­s. Aí, os russos foram 100% eficazes e Akinfeev defendeu os remates de Koke e de Aspas. Como no Mundial de 2002, a Espanha voltou a cair nos penáltis frente à seleção anfitriã.

 ??  ?? Guarda-redes Akinfeev pára com o pé o penálti de Aspas e apura a seleção russa
Guarda-redes Akinfeev pára com o pé o penálti de Aspas e apura a seleção russa

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal