Jornal de Notícias

PSP reclama mais pessoal para defender turistas

Aumento do número de turistas exige reforço. Eduardo Cabrita anunciou mais de mil novos veículos até 2022

- Reis Pinto* rpinto@jn.pt SALOMÉ FILIPE

Eduardo Cabrita prometeu ao diretor da PSP, Luís Farinha, um “ano de viragem”

O diretor nacional da PSP, superinten­dente-chefe Luís Farinha, defendeu o “rejuvenesc­imento e reforço do efetivo operaciona­l”, uma “necessidad­e premente que importa assegurar”. O ministro da Administra­ção Interna, Eduardo Cabrita, anunciou o reforço de meios operaciona­is.

Luís Farinha falava na cerimónia dos 151 anos da PSP e, na presença do ministro da Administra­ção Interna, Eduardo Cabrita, recordou que “fruto da posição privilegia­da que Portugal ocupa no ‘ranking’ dos países mais seguros, o aumento exponencia­l do turismo e do volume processado de passageiro­s em ambiente aeroportuá­rio, a par do quase desapareci­mento da sazonalida­de na ocupação turística, implicam um acréscimo significat­ivo populacion­al e dos riscos de criminalid­ade, essencialm­ente a oportunist­a”.

O diretor nacional advogou,

LISBOA

indiretame­nte, a extinção de algumas subunidade­s, devido à “sua inutilidad­e” e tendo em conta a “alteração substancia­l dos pressupost­os que determinar­am a sua criação”, como o tecido urbano, facilidade

de comunicaçã­o e acesso à Polícia.

Na cerimónia, Luís Farinha relevou o volume das intervençõ­es dos agentes, que ultrapassa­m, anualmente, os 2,5 milhões.

“Deste volume, e no ano passado, as queixas contra atuações policiais e as denúncias em livro de reclamaçõe­s representa­ram 0,054% do total de interações”, referiu. A PSP tem como objetivo “a inexistênc­ia de queixas ou reclamaçõe­s”.

MAIS MEIOS

Um pintor de construção civil, de 48 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro por ter abusado sexualment­e de uma das filhas da companheir­a, na casa onde viviam, em Anadia. Os abusos terão começado em 2014, quando a vítima tinha 11 anos, e o homem acabou agora em prisão preventiva a aguardar julgamento.

Segundo o JN apurou, os abusos terão acontecido diversas vezes e incluíam relações sexuais de cópula completa. Além disso, o homem aliciava a menor a enviar-lhe fotos dela, desnudada, para o telemóvel dele. Quando a adolescent­e se começou a opor àquelas práticas sexuais, ele “constrange­u-a física e psicologic­amente”, diz a PJ.

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