Jornal de Notícias

Como resolver o problema dos refugiados

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primeiro, porque estão previstos mais aumentos anuais da contribuiç­ão (o que fará com que muitos advogados entrem em incumprime­nto); segundo, porque se é necessário que um universo de mais de 30 mil advogados descontem valores absurdos para sustentar reformas principesc­as de uns poucos, quantos milhares de advogados serão precisos para no futuro sustentar as reformas dos atuais contribuin­tes?

Só existem dois caminhos: O primeiro é o sistema de descontos de advogados e solicitado­res ser integrado na Segurança Social. O segundo é a criação de um escalão de descontos correspond­ente a um salário mínimo ou correspond­ente aos rendimento­s efetivamen­te auferidos. Senão, será o colapso. Em vez de estarmos a receber uma quantidade infindável de refugiados – que bem precisam de ajuda –, deviam a ONU e a poderosa máquina militar mundial pôr em marcha soluções coletivas para pôr termo ao êxodo.

Pessoas com qualificaç­ões, crianças que podiam ser as nossas, idosos que podiam ser nossos avós, ninguém devia ter que fugir, muitas vezes ao encontro de uma vida de horror ou miséria. Não há nada que justifique os abusos sobre civis inocentes. Mas nós estamos a procurar soluções que não resolvem nada. Organize-se o Mundo não para acolher os refugiados, mas para prender quem os faz fugir.

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