“Vamos criar surpresa na TVI”
Na primeira entrevista desde que assumiu a direção de Programas da TVI, há duas semanas, Nuno Santos prefere não abrir já o jogo. Mas diz ao que vem. “O momento não é de falar, é de trabalhar. Há muito trabalho para fazer, há um plano e ideias”, começa por referir, em conversa com o JN, o substituto de Felipa Garnel, que não esteve um ano no cargo. “Acredito muito nas pessoas que estão na TVI e na necessidade de reforçar algumas áreas e criar surpresa. A mudança começou e vai materializar-se num primeiro e num segundo momento, que eu sei quais são. E num terceiro que ainda vem longe”, define Nuno Santos.
Para 2020 “há um plano delineado” porque “esta é uma atividade que nunca pára, está a mexer e em andamento e há pessoas do outro lado”, acrescenta.
O diretor de Programas promete “uma TVI mais próxima das pessoas, com capacidade de criação, inovação e originalidade”. Os primeiros dias têm sido “intensos, mas muito bons. Audiências? 2020 vai ser um ano bom!”, adianta, em declarações ao nosso jornal.
Há três semanas, Daniel Oliveira, “delfim” de Nuno Santos e colaborador deste responsável nos tempos da SIC e da RTP, não quis comentar a nova luta entre os diretores dos canais privados. Já Nuno Santos não se escusa a fazê-lo: “Adoro o Daniel, tenho muita consideração pessoal e profissional por ele. Cada um vai fazer o seu trabalho”, revela.
O tempo com o filho, Pedro, vai ser, agora, mais contado. “Acho que a vida tem ciclos. O que se segue é mais horas de trabalho e, provavelmente, deixar de ter o tempo para fazer algumas coisas que eu adoro fazer com o meu filho. Não tomei esta decisão de ânimo leve. Já tive este tipo de responsabilidades, sei o que isso implica e sei o que é o primeiro ano de trabalho, o segundo e talvez o quarto e o quinto”, conclui.