Saem nove e entram seis municípios na zona vermelha do mapa. Cabeceiras de Basto é o único a recuar no desconfinamento
Passaram a ser 23 os concelhos em risco de recuar ou estagnar no desconfinamento na atualização ao mapa que o Governo fará na próxima semana – as avaliações deixam de ser quinzenais. Nesta lista, 17 já estavam em estado de alerta, aos quais se juntam, agora, outros seis. Nove saíram por terem conseguido uma taxa de incidência da doença inferior a 120 casos por 100 mil habitantes.
Depois da reunião de ontem do Conselho de Ministros, a ministra da Presidência anunciou que Cabeceiras de Basto é o único município que terá de recuar, o que implica, por exemplo, os restaurantes voltarem a fechar às 13 horas ao fim de semana. Em contrapartida, Aljezur, Portimão, Valongo e Miranda do Douro registaram melhorias suficientes para avançar.
Mariana Vieira da Silva saudou o “esforço que todos fizeram” nesses concelhos, cuja evolução mostra que a estratégia do Governo “de agir localmente, resulta”.
Entre os municípios que estavam com medidas diferenciadas, há quatro que não avançam nem recuam: Carregal do Sal, Paredes, Resende, assim como as duas freguesias de Odemira (São Teotónio e Longueira/Almograve), que vão manter as cercas sanitárias. A governante admite que podem vir a ser levantadas na próxima semana, ainda que, por esta altura, os números se mantenham acima do limite de 120 casos por cada 100 mil habitantes.
Mariana Vieira da Silva disse que vê “sinais de uma pandemia controlada”: em dois meses, a incidência por 100 mil habitantes a 14 dias foi reduzida a metade (está em 0,78 no continente) e o índice de transmissibilidade está “confortavelmente abaixo de 1” (0,95). Admitiu que, na próxima semana, “possam existir alguns acertos em regras”, não haverá “nenhuma mudança significativa na forma como a sociedade se está a organizar” por agora. Só haverá reunião do Infarmed se “houver alguma alteração significativa”.
Cabeceiras de Basto
Paredes
Carregal do Sal