Assassinada por ter ameaçado revelar traições do cunhado
PJ de Vila Real detém irmã da vítima, o alegado traidor e um amigo, por suspeita de homicídio em Castro Daire
As duas irmãs não se davam bem há vários anos, mas quando a vítima ameaçou revelar que o cunhado mantinha relações extraconjugais, foi a “gota de água”. O casal decidiu matá-la. Com a ajuda de um amigo, no passado dia 23 de fevereiro, foram a casa da vítima, em Castro Daire, para a balear e roubar alguns bens. São estas as suspeitas que levaram a Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real a deter o trio, que irá conhecer hoje as medidas de coação no Tribunal de Viseu.
Maria Celeste Madureira Soares, a irmã e o cunhado tinham contas antigas por acertar, mas nunca as zangas familiares tinha criado um desfecho violento. De acordo com informações recolhidas pelo JN, a vítima tinha a certeza de que o cunhado andava a trair a irmã e ameaçou os familiares tornar público as relações extraconjugais.
Nesse contexto de crispação, o casal ficou furioso e arranjou um amigo, indivíduo conhecido das polícias por ligações ao tráfico de droga, residente em Lamego, para os ajudar.
O casal, que, entretanto, se mudou para Mesão Frio, vivia no mesmo concelho que a vítima, Castro Daire.
Foram à casa da mulher e balearam a vítima, que se encontrava sozinha em casa, porque o marido estava a trabalhar.
Não se sabe ainda qual dos três suspeitos foi o autor do disparo. Certo é que vasculharam a residência. E levaram ouro, uma televisão e pequenos aparelhos.
O corpo de Maria Celeste seria descoberto durante a tarde, por um dos seus três filhos. A PJ de Vila Real começou então a investigar o caso, que aparentava ser um roubo, seguido de homicídio. Mas as múltiplas diligências de investigação da PJ de Vila Real permitiram estabelecer prova de que os suspeitos, à hora do crime, estavam em casa da vítima.
Maria Celeste Soares Idade: 53 anos Lugar: Vila Pouca, Castro Daire