Jornal de Notícias

Selecionad­or Fernando Santos prometeu empenho total frente à Hungria, mas lembrou que Portugal não vai jogar sozinho no Europeu

“Vamos entrar muito fortes em campo e dar tudo o que temos, para dar uma alegria ao povo português”

- Rui Farinha rui.farinha@jn.pt em Budapeste

O selecionad­or, Fernando Santos, prometeu uma equipa totalmente empenhada frente à Hungria, na sua estreia no Europeu. “Se o adversário nos superar em qualidade e em paixão, será difícil”, sublinhou, em conferênci­a de Imprensa, no Puskas Arena, palco da partida de hoje. Em comparação com o Euro 2016, revelou que há só uma diferença. “O que muda é termos sido campeões europeus, nada mais do que isso. Há sete ou oito equipas que perseguem o mesmo objetivo e mesmo as que não são favoritas podem lá chegar também, como aconteceu em 2004”.

No Puskas Arena, é esperado um ambiente fervoroso, quase todo preenchido por adeptos húngaros. “Na experiênci­a que tenho da qualificaç­ão para o Mundial de 2018, espero um estádio cheio, com um ambiente fantástico para a Hungria. Portuguese­s? As pessoas se calhar tiveram receio, devido às contigênci­as do momento e não estarão no número que desejávamo­s. Mas já no Euro 2016 estivemos em desvantage­m e vencemos”, recordou.

Sobre a chamada de Dalot, revelou que o facto de ter estado em competição, ao serviço dos sub-21, até há uma semana, acabou por ter um peso decisivo. “Se não tivesse qualidade não o tinha chamado. Tem valor e está a jogar a um nível alto. Outros também têm qualidade, mas estão sem jogar há um mês e meio”.

A Hungria, acrescento­u, vale pelo todo. “Acredito que vai entrar muito forte, a jogar olhos nos olhos. Não vai jogar atrás à espera do contra-ataque. Procura sempre sair a jogar a partir de trás, não bate bolas na frente. Temos de responder com todas as nossas forças”, apelou.

PROVOCAÇÃO DE ROSSI

Por seu lado, Marco Rossi, selecionad­or da Hungria, referiu que Portugal é uma das melhores seleções do Mundo. “É uma equipa que é a campeã em título e que ganhou a Liga das Nações. Tem jogadores de craveira mundial, de tal maneira que o selecionad­or poderia ser o motorista ou o rapaz dos equipament­os”, disse, num tom pouco abonatório para Fernando Santos. O técnico prometeu luta em campo. “Teremos de jogar bem e ter um pouco de sorte”.

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