Espanha engasga no arranque
Nem o facto de jogar em casa permitiu à Espanha capitalizar na estreia. A seleção de Luis Enrique até dominou o jogo, mas esperava-se mais de uma seleção candidata ao triunfo na prova. Embanjaram oportunidades e, depois, os suecos até podiam ter marcado.
Portugal inicia hoje uma caminhada que todos nós esperamos que seja longa e de sucesso. Tal como em 2016, altura em que acompanhei de muito perto a “história de sonho” levada a cabo pela nossa seleção, também hoje estou 100 por cento confiante de que este grupo de jogadores – liderados por uma estrutura federativa de topo e por um selecionador de qualidade – estarão à altura de todas as nossas expectativas.
Tal como há cinco anos, não existe outra fórmula que não a da humildade, ambição e capacidade de superação para Portugal atingir os objetivos a que se propõe. Competência não falta à nossa seleção, mas só uma equipa ao seu melhor nível terá a força para enfrentar todas as adversidades que, certamente, surgirão nas próximas semanas. Unidos na crença; assentes na ambição; confiantes na qualidade.
O mundo atravessa um período de mudança, de provações e de complexas alterações ao que antes chamávamos de “normalidade”. No entanto, há coisas que, apesar de toda a convulsão exterior, serão sempre inalteráveis. A paixão dos adeptos pela sua equipa, pelo seu país... essa mantém-se imensamente presente. A sensação de felicidade que extravasa do facto de vermos pessoas nas bancadas neste Campeonato da Europa recorda-nos a importância das coisas mais simples e que, num passado não muito distante, dávamos como garantidas. O futebol é (e será sempre) um mundo de afetos e só se cumpre na sua plenitude quando a atmosfera que o envolve é preenchida pelos adeptos.
Com Portugal, entrarão hoje em campo 11 milhões de pessoas, espalhadas por todos os cantos do Mundo, mas unidas pelas mesmas raízes, ligadas pelas mesmas cores e juntas pelo mesmo objetivo: revalidar o título. Eu acredito! Força Portugal!