Inauguração de percursos é um dos momentos que marcam o Congresso da Região de Aveiro
A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) inaugura no dia 26 os percursos Verde e Dourado da Grande Rota, com cerca de 430 quilómetros, fechando assim um circuito de 560 quilómetros de rede ciclável e pedonal através dos 11 concelhos da CIRA. Este é um dos momentos que, até dia 6 de julho, marcam o Congresso da Região de Aveiro.
A Rota Verde, que compreende 194 quilómetros, “passa sobretudo em territórios interiores e de serra”, explicou o presidente da CIRA, Ribau Esteves. O percurso começa no canal de São Roque, em Aveiro, e segue em direção a Albergaria, Sever do Vouga, Águeda, Anadia e Oliveira do Bairro.
A Rota Dourada, com troços na serra e no litoral, arranca da praia de Esmoriz (Ovar) e desenrola-se ao longo de 233,9 quilómetros nos municípios da Murtosa, Albergaria, Sever do Vouga, Águeda, Anadia, Oliveira do Bairro, Ílhavo e Vagos.
Os dois novos percursos juntam-se à rota Azul, junto à costa litoral e ria, inaugurada em outubro do ano passado, totalizando uma rede de 560 quilómetros. Todos procuram aproveitar caminhos e vias já existentes. As obras necessárias foram realizadas pelas autarquias e estão sinalizadas.
A Grande Rota, acrescenta o presidente da CIRA, “está classificada formalmente para entrar nos circuitos internacionais” e pretende ser mais um “instrumento de
Património da UNESCO
A candidatura do barco moliceiro a património mundial da UNESCO é apresentada hoje, em Vagos.
Regata na ria
Dia 3 de julho decorre uma regata de moliceiros. Saem da praia do Monte Branco, Murtosa, pelas 14.30 horas, rumo a Aveiro. promoção do território”, aproveitando os “valores ambientais, culturais, patrimoniais e a diversidade geográfica” para atrair pessoas.
EVENTOS DISPERSOS
O congresso, que terá eventos em todos os concelhos da CIRA, permitirá “abrir à reflexão, ao debate e à partilha ideias que temos em desenvolvimento”, sublinhou Ribau. Até 6 de julho serão apresentados projetos que vão da mobilidade à qualificação de cais, central de biomassa, gestão de biorresíduos, entre outros. Do programa sobressaem a candidatura do barco moliceiro a património da Unesco (ver texto ao lado) e a apresentação de três projetos, orçados em 30 milhões de euros, que visam a qualificação da margem sul do rio Novo do Príncipe, ponte-açude do mesmo rio e sistema de defesa primário do Baixo Vouga Lagunar, para impedir a salinização de campos.
Ontem, na apresentação do evento, em Sangalhos, Anadia, a presidente da autarquia anadiense, Teresa Cardoso, destacou que é a “especificidade de cada concelho que completa” a grande diversidade da região da ria.