Porto recebe mercado de roupa em segunda mão
MyCloma Fest quer envolver comunidade na defesa do ambiente
Milhares de peças de roupa e de livros em segunda mão, criações de arte contemporânea de artistas preocupados com o ambiente, música, comida de conforto e workshops ligados à sustentabilidade é o que promete o MyCloma Fest que vai decorrer hoje e amanhã na Rua do Monte Alegre (junto à Constituição), no Porto.
O promotor é a MyCloma, plataforma portuguesa de compra e venda de roupa em segunda mão que nasceu há um ano, em plena pandemia. Com a iniciativa, os quatro jovens fundadores pretendem “envolver a comunidade no propósito da preservação do planeta”.
DIMINUIR O “FAST FASHION”
O convite endereçado a outros projetos “verdes” foi, segundo Ana Catarina Monteiro, fundadora da MyCloma, “uma opção natural, uma vez que temos por princípio estabelecer parcerias, mas também porque a presença de outras marcas é um fator de valorização do MyCloma Fest na ótica do cliente”. Projetos como “A Tripeirinha”, “Mineral Organic Crafts”, “Trade Stories”, “Mande uma Flor”, “Arum Earrings” ou “Meia Laranja” são algumas das presenças já confirmadas neste âmbito.
A iniciativa ficará marcada pelo lançamento da primeira aplicação móvel portuguesa especializada na venda de roupa em segunda mão (para sistemas Android e Apple), perpetuando a “revolução” que a MyCloma implementou em 2020, quando surgiu no mercado para diminuir o consumo de “fast fashion”, sensibilizando o mercado para as vantagens de adquirir artigos usados em perfeito estado.