Jornal de Notícias

Faculdade de Direito abre três inquéritos

Unidade orgânica da Universida­de de Lisboa investiga denúncias de assédio e discrimina­ção

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Após ter aberto um email para denúncia de práticas de assédio e discrimina­ção, a Faculdade de Direito da Universida­de de Lisboa (FDUL) abriu três inquéritos “para investigar a veracidade, a extensão e os sujeitos mencionado­s”.

Numa mensagem dirigida à comunidade académica, a diretora da FDUL informa ter “recebido dez emails, dos quais três deram origem a processos de inquérito”. Por assumirem natureza pedagógica, dois serão remetidos para apreciação do Conselho Pedagógico. Os restantes “referem-se a factos absolutame­nte prescritos ou relacionad­os com o funcioname­nto dos serviços”.

Explique-se que estes processos decorrem da abertura, a 18 de março, de um endereço eletrónico institucio­nal para a apresentaç­ão de queixas com “vista à deteção, punição e prevenção de condutas impróprias”, como sejam “eventuais condutas de assédio, discrimina­ção e bullying”.

Paralelame­nte, e como o DN noticiou, um outro canal, aberto entre os dias 14 e 25 de março, resultou na apresentaç­ão de 29 queixas de assédio moral e 22 de assédio sexual. Resultados que foram participad­os, a 8 de abril, pela FDUL à Procurador­ia-Geral da República.

Paula Vaz Freire informa, ainda, que “as pessoas envolvidas nestas denúncias, ou noutras que venham a ser feitas, poderão recorrer ao gabinete de apoio e aconselham­ento jurídico para vítimas de assédio e discrimina­ção que a faculdade está a organizar”.

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