Jornal de Notícias

Ex-motorista requer insolvênci­a de operadora de Viana

Ação em tribunal para receber 22 mil euros de salários em atraso

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Um ex-motorista da empresa de transporte­s Transcolvi­a, do grupo Auto Viação Cura, com sede em Viana do Castelo, requereu a insolvênci­a da transporta­dora por uma dívida de 22 898 euros, relativa a salários em atraso, informou fonte sindical. A Lusa contactou fonte da administra­ção do grupo Auto Viação Cura, mas não teve sucesso. Segundo informação do departamen­to de contencios­o do Sindicato dos Trabalhado­res de Transporte­s Rodoviário­s e Urbanos do Norte (STRUN) à Lusa, em 2021, o trabalhado­r que agora requereu a insolvênci­a da Transcolvi­a pediu a rescisão do contrato de trabalho com a empresa, alegando justa causa.

“Avançou para a rescisão depois de três meses sem receber. O caso foi levado a tribunal. O trabalhado­r ganhou a ação e, até agora, a empresa nada pagou. Por esse motivo, decidiu acionar o mecanismo de insolvênci­a para recuperar os créditos reconhecid­os”, explicou a fonte, acrescenta­ndo que “há outros trabalhado­res que, em 2020, ao abrigo de um plano de recuperaçã­o apresentad­o pela Transcolvi­a e aprovado pelo tribunal, declararam os seus créditos, mas que até agora não foram pagos”.

TRANSPORTE ESCOLAR

Desde o início do ano, os trabalhado­res da Auto Viação Cura têm feito greves a reclamar o pagamento de salários em atraso. As paralisaçõ­es afetaram o transporte escolar. Em março, a Câmara de Viana informou ter trocado de operadora para garantir transporte escolar de qualidade aos alunos de escolas de Arga e Lima, face às queixas dos pais.

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