Com papas e bolos se engana um país
Conhecido o Orçamento do Estado para 2022, podemos concluir que não é um orçamento que serve os interesses do país e que é para, com papas e bolos, enganar o país.
Há uma forte aposta no setor público, o que na prática acaba por não ser um real investimento, mas sim a concretização de algo que não foi cumprido nas anteriores legislaturas de governos liderados por António Costa. Por outro lado, não há uma política de incentivo ao setor privado, para as empresas exportarem mais e apostarem no turismo. Aquilo que vemos é a imposição de aumentos salariais sem que algo o justifique, colocando em causa a saúde financeira das PME.
A subida dos salários deve estar associada ao aumento da produtividade e da competitividade, que não se tem verificado.
Na área da saúde, verificamos que os privados continuam a ser alvo de complexo ideológico, sendo vistos como uma espécie de INEM: são solução de último recurso, quando aquilo que era desejável era que houvesse uma cooperação mútua. O Governo deixou bem claro que o Orçamento do Estado que foi chumbado será praticamente o mesmo que será agora executado com pequenos ajustes.
Em suma, teremos mais Estado, mais despesa e maior carga fiscal. Ou seja, vamos contribuir mais para receber menos do Estado. Porquê? Se há um aumento de despesa sem cortes na despesa, significa que o Governo ou não cumprirá a maioria das promessas ou aumentará impostos. Como não vemos grande aposta no corte de despesas e em reformas estruturais, podemos concluir que vai haver um aumento de impostos, nomeadamente os indiretos.
Com um Governo de maioria, esperemos que haja uma oposição forte para uma maior fiscalização e escrutínio. Caso contrário, o Governo continuará a enganar o país com papas e bolos. JORGE SILVA silvandrejorge@gmail.com essenciais um forte aumento.
É cómodo opinar sobre a guerra da Ucrânia sentado no sofá. É fácil pregar o heroísmo.
ADEMAR COSTA ademarncosta@gmail.com aliás, o Tribunal Penal Internacional já devia estar a julgar ambos os países por crimes de guerra.
2. João Rendeiro continua numa prisão na África do Sul, a aguardar que os juízes daquele país decidam se o extraditam para Portugal, para cumprir as penas a que foi condenado pelos nossos tribunais. Entretanto, os lesados do BPP continuam esperançados em que ele seja extraditado. Mas é mais que certo que muitos irão morrer antes que seja feita justiça.
3. É lamentável o que se passa na Faculdade de Economia de Lisboa, onde várias alunas foram vítimas de assédio por parte de alguns professores. Seria bom que as autoridades tomassem medidas, antes que algum familiar das alunas decida fazer justiça.
HENRIQUE CARDOSO 1944henrique@gmail.com
Isabel Rodrigues
Comentário à notícia “Bispos portugueses pedem perdão às vítimas de abuso na Igreja”.