Tiroidectomia total: Remoção Completa da Glândula Tiroide
Aremoção completa da glândula tiroide (tiroidectomia total) origina sempre muita apreensão nos doentes, pois têm muitas dúvidas sobre como será a sua vida sem tiroide.
É muito comum questionarem se vão ter qualidade de vida sem tiroide, a resposta é sim. A falta da tiroide só por si implica a substituição hormonal e, portanto, a toma diária de um comprimido, em jejum, durante toda a vida, sendo a dose ajustada a cada caso. O ajuste deve ser controlado periodicamente por meio de análises ao sangue.
As principais indicações para tiroidectomia total são o cancro da tiroide, suspeita de cancro em tiroide com nódulos bilaterais, bócio volumoso que origine sintomas por compressão de estruturas adjacentes à tiroide, nódulo volumoso que cause sintomas de compressão ou nódulo mergulhante em tiroide com nódulos bilaterais e o hipertiroidismo que não resolve por meios não cirúrgicos. No cancro da tiro ide ac ir urgiaéoúnicotr atamento capaz de levar à cura.
As complicações associadas à tiroidectomia total, em mãos experientes, felizmente não são frequentes, mas quando surgem são demasiado sérias pelo que a cirurgia deve ser feita por uma equipa com diferenciação na cirurgia da tiroide. Esta cirurgia é realizada sob anestesia geral e necessita, geralmente, de um internamento de 24 horas.
Acomplicaçãom ais comuméohipo para tiroid is mo. Possuímos quatro glândulas paratiroides, responsáveis pela produção depara tormona,u ma hormona que regula os níveis de cálcio no sangue. Geralmente,
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manter os níveis de cálcio no sangue normais, daí o extremo cuidado em preservá-las quando a tiroide é removida na totalidade. Quando são lesadas, surge uma diminuição do cálcio no sangue (hipocalcemia) que provoca sintomas como formigueiro nas extremidades (dedos das mãos e pés), cãibras, contrações musculares involuntárias e mesmo desmaios e podem aparecer nos primeiros dias após a cirurgia.
Ao lado da tiroide passam dois nervos importantes para a fala que se lesados originam alterações da voz e deglutição. Quando é feita uma tiroidectomia total, esses nervos devem ser preservados, muito raramente existe necessidade de serem retirados, no caso da invasão por cancro da tiroide. Devido à manipulação cirúrgica para libertar a tiroide, os nervos podem não funcionar nos primeiros dias de pós-operatório, causando alteração na voz e rouquidão transitória.
A hemorragia tem uma incidência muito baixa mas quando surge pode ser perigosa por compressão da via aérea e deve ter intervenção imediata.
Outras complicações menos graves são: seroma (acumulo de liquido no espaço ocupado pela tiroide) que pode obrigar a algumas aspirações e resolve sem sequelas, ainfeção que obriga a ouso de antibiótico se, por vezes, necessita de incisão de drenagem e o que lo ide na cicatriz, uma vez surgindo o queloide pode ser travado e atenuado quer com a aplicação de silicones, em fases precoces, quer com o uso de laser na cicatriz.//