Candidatos à liderança apostam numa campanha próxima dos militantes
Luís Montenegro já anda a correr o país com apresentações diárias nas sedes do partido. Moreira da Silva prefere ações de contactos mais diretos
Um aposta mais na “quantidade”, outro na “qualidade”. Mas os dois pretendem o mesmo: fazer uma campanha das diretas de muita proximidade com os militantes do PSD. Luís Montenegro já anda pelo país a correr as sedes do partido com apresentações diárias aos filiados. Jorge Moreira da Silva prefere ações de menor dimensão e de contacto pessoal com o eleitorado.
“É claramente uma campanha de proximidade para eleger o presidente do PSD”, sublinha, ao JN, o diretor da candidatura de Luís Montenegro, antecipando que o ex-líder parlamentar não vai “perder uma oportunidade de aumentar as oportunidades de contacto com os militantes do partido”.
“É o que está previsto: multiplicar as oportunidades de contacto de Luís Montenegro com os militantes”, reforça Carlos Coelho, adiantando que o candidato, que arranca, na próxima semana, na Madeira, vai fazer questão de ir a todos os distritos do país, além das regiões autónomas.
OUVIR OS FILIADOS
A candidatura de Luís Montenegro prevê, assim, que o ex-líder parlamentar, que já anda a correr as sedes do PSD, possa vir a ter “mais do que uma ação de campanha por dia”. Segundo Carlos Coelho, a ideia é acumular eventos com a sociedade civil e ações de contacto com os militantes.
Jorge Moreira da Silva prefere, contudo, um estilo mais próximo do debate que manteve com os jovens na comemoração do 25 de Abril. Ou seja, ações de contacto com os militantes mais pequenas, intimistas e com maior duração.
“O candidato tem preocupações muito grandes com o contacto com as pessoas. Gostaria de falar pessoalmente