Ordem dos Médicos do Norte premeia os melhores na investigação clínica
Quinta edição do Prémio Carregosa/SRNOM terá lugar hoje e visa destacar e estimular projetos desenvolvidos na esfera da comunidade médica
A investigação clínica é um dos campos que tem marcado a atualidade na área da saúde e será também a protagonista do Prémio Carregosa/Secção Regional Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM) que conhece, hoje, a sua quinta edição. A cerimónia onde será atribuído este galardão acontecerá às 21.30 horas, no Salão Nobre da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, no Porto, e contará com as presenças de Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, e do conhecido músico Pedro Abrunhosa. A finalidade principal é a de incentivar os trabalhos que estejam a ser desenvolvidos neste âmbito.
António Araújo, presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos, salientou que “este prémio mantém o objetivo de incentivar e apoiar os médicos na investigação clínica, podendo mesmo constituir-se como uma saída profissional para os novos médicos”. O dirigente fez igualmente questão de realçar “a parceria com o Banco Carregosa, que possibilitou a atribuição de um valor financeiro relevante”.
Numa linha idêntica, Maria Cândida Rocha e Silva, presidente do Banco Carregosa, exaltou o contributo de iniciativas como esta e, em simultâneo, enfatizou o papel dos profissionais de saúde envolvidos. “A gratidão da sociedade aos investigadores e médicos que dedicam as suas vidas a descobrir formas de tratar ou prevenir doenças, vai muito para além deste prémio. Mas o Banco Carregosa quer estar presente, dirigindo uma boa parte da sua responsabilidade social para a área da saúde”, afirmou a responsável do banco.
O vencedor desta edição já é conhecido e trata-se de Bruno Miguel Fernandes de Carvalho, que apresentou o trabalho intitulado “Caracterização de fatores angiogénicos no glioblastoma: potencial aplicação como biomarcadores na terapêutica com bevacizumab”. O investigador defendeu serem “imprescindíveis avanços no tratamento do glioblastoma que permitam melhorar o mau prognóstico atual dos doentes”, tendo direcionado a sua investigação precisamente para essa meta.
Serão ainda atribuídas duas menções honrosas a Joana Monteiro e Pedro Gouveia pelas investigações “Mecanismos cerebrais de dor na osteoartrose” e “Breast 4.0” respetivamente. Nuno Sousa, presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho, foi quem encabeçou um júri que, para além de António Araújo e Maria Cândida Rocha e Silva, contou com Paulo Portas, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, e figuras do ramo da saúde, como António Sarmento, Jorge Correia Pinto, João Cerqueira e Alexandre Figueiredo.