Jornal de Notícias

Toda a cidade de Aveiro é palco do Festival dos Canais

Agir, Rita Redshoes, Carolina Deslandes e Aurea atuam no Cais da Fonte Nova, nos dias 22 e 23 de julho

- Salomé Filipe locais@jn.pt

EVENTO Apesar de ter continuado a realizar-se, mesmo em plena pandemia, o Festival dos Canais regressa a Aveiro, este ano, quase igual ao que era até 2019: sem restrições e com a cidade toda a servir de palco. A única exceção é para o calendário, que, à semelhança do ano passado, volta a dividir-se por dois fins de semana: de 14 a 17 e de 22 a 24 de julho. Para 2023, fica prometido, pela Câmara, que o evento regressará ao formato habitual de cinco dias consecutiv­os.

José Pina, diretor do Teatro Aveirense, deixou bem claro, ontem, na apresentaç­ão da programaçã­o do evento cultural, que quer que o Festival dos Canais se assuma como “o maior festival de artes de rua em Portugal”. E a prova disso é que a edição deste ano vai contar com “378 artistas, a representa­r 16 países, envolvidos em 130 ações”. O investimen­to, revelou Ribau Esteves, presidente da Autarquia, será de 420 mil euros. “Até 2025, a dimensão financeira terá cresciment­o, a par de outras valências”, assegurou o autarca.

Apesar de se tratar de um evento onde várias artes têm lugar – como o teatro de rua, a dança, o circo contemporâ­neo e as artes visuais –, a música continua a ter um papel de destaque. Este ano, os concertos dividem-se em três palcos: na Praça Marquês de Pombal, no Cais da Fonte Nova e da escadaria do Edifício Atlas.

Na Praça Marquês de Pombal, na noite de 14 de julho,

FICHA Sala de eSTAR

Há duas áreas que regressam ao festival este ano: a Sala de eSTAR (na Praça da República) e a Funky Beach, no Jardim do Museu de Aveiro, ambas com a atuação de vários DJ.

Para os mais novos

O Jardim das Brincadeir­as é dedicado às crianças e famílias, no Parque da Cidade, e terá instalaçõe­s artísticas e brinquedos.

Camané sobe ao palco. No dia seguinte, 15, será a vez dos aveirenses Moonshiner­s com The Legendary Tigerman, Fanfarra Káustica e O Gajo. Os fins de tarde estão reservados para o pôr do sol, na escadaria do Atlas, onde atuam Marinho (dia 14), Slimmy (15), Peter Storm (16), Carapau Orkestra (17), Paraguaii (22), Cachupa Psicadélic­a (23) e Mirror People (24).

Os concertos do Cais da Fonte Nova encerram o segundo fim de semana de festival. É lá que acontece, a 22 de julho, o “Concerto Symphonygi­rls”, um exclusivo que reúne em palco Rita Redshoes, Carolina Deslandes e Aurea a atuar com a Banda Sinfónica de Aveiro – Banda Amizade. No dia seguinte, 23, tem lugar um concerto de Agir.

O circo contemporâ­neo também volta a ter uma presença forte no Festival dos Canais. Entre outras performanc­es, o destaque deste ano vai para o espetáculo MÙ, da Companhia Trans Express, que se inspira no imaginário de Júlio Verne. Acontece no dia 23.

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Artes de rua voltam a invadir o espaço público a partir de 14 de julho

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