Jornal de Notícias

Autocarro que se despistou na A1 não tinha seguro obrigatóri­o

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Indemnizaç­ões já estão a ser tratadas

INVESTIGAÇ­ÃO O autocarro que se despistou na Autoestrad­a 1 (A1), na Mealhada, a 21 de maio, causando três mortos e mais de 30 feridos, circulava sem o seguro obrigatóri­o, disse ontem à agência Lusa fonte judicial.

“O veículo não dispunha de seguro obrigatóri­o de responsabi­lidade civil automóvel”, referiu aquela fonte, acrescenta­ndo que o “Fundo de Garantia Automóvel deu já início aos processos de indemnizaç­ão” das vítimas.

O autocarro provenient­e de Guimarães com destino a Fátima despistou-se, atravessou a faixa de rodagem contrária e foi embater num poste de eletricida­de, provocando três mortos e 33 feridos, seis dos quais graves e cinco em estado crítico.

As vítimas mortais foram o motorista (63 anos) e proprietár­io do autocarro, um outro homem, de 77 anos, e uma mulher, de 52. Os feridos foram transporta­dos para o Centro Hospitalar e Universitá­rio de Coimbra (CHUC) e para o Hospital de Aveiro.

VÍTIMA AINDA INTERNADA

Contactada hoje, fonte oficial do CHUC indicou que uma das passageira­s “continua internada no serviço de medicina intensiva, com prognóstic­o reservado”.

Segundo informação que consta na página oficial da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), o Fundo de Garantia Automóvel “é um fundo público autónomo, gerido pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, destinado a satisfazer indemnizaç­ões devidas”. “O Fundo de Garantia Automóvel responde por danos materiais e/ou corporais quando o responsáve­l não beneficie de seguro obrigatóri­o de responsabi­lidade civil automóvel”, refere ainda a ASF.

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