Maia terá três novas unidades de saúde
Autarquia conta com fundos do PRR e a fatura rondará os nove milhões
O concelho da Maia vai ter três novas unidades de saúde, um investimento de cerca de nove milhões de euros que pretende “aumentar a capacidade e qualidade de resposta” à população, representando “uma aposta” numa “política de prevenção”.
Na apresentação das novas infraestruturas, dois centros de saúde e o “inovador” Parque de Saúde da Maia, que decorreu anteontem, o presidente da Câmara apontou o início de 2025 como previsão para as novas valências entrarem em funcionamento. “Vamos proporcionar melhores condições para os profissionais de saúde e para os utentes e, dessa forma, aumentar a capacidade e a qualidade de resposta às necessidades da população. Assente numa política de saúde de prevenção e proximidade, promovemos cuidados primários de saúde completos e de excelência, com acompanhamento ao longo da vida, diminuindo a necessidade de recorrer a unidades hospitalares centrais”, salientou Silva Tiago.
Os dois novos centros de saúde vão albergar a Unidade de Saúde Familiar (USF) de Pedras Rubras e a Unidade de Cuidados de Saúde Partilhados de Milheirós, que, explicou o autarca, “já não dão resposta às necessidades”.
A terceira valência será o Parque de Saúde, que vai integrar as unidades de Saúde Familiar Terras da Maia e a de Saúde Pública, o Centro de Diagnóstico Integrado (com análises clínicas, densitometria óssea, ortopantomografia, radiologia), o Centro de Diagnóstico Pneumológico, Atendimento de Situações Urgentes e a Unidade de Cuidados Continuados na Comunidade, a equipa coordenadora local da rede nacional de cuidados continuados integrados, a equipa local de intervenção precoce, a Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados com fisioterapia, nutricionista, podologia, psicologia, saúde oral, serviço social, terapia da fala e a sede do Agrupamento de Centros de Saúde Maia/Valongo.
FINANCIAMENTO
Silva Tiago explicou que aquelas unidades vão ser financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR): “Vamos ter acesso ao plano de fundos europeus para este investimento, que calculo que seja na ordem dos nove milhões”. Segundo o autarca, “o início dos trabalhos será no primeiro trimestre de 2023 e, na pior das hipóteses, devem estar em funcionamento em 2025”.