“Coimbra deu-me tudo para estudar e conviver”
Joana Ferreira, que viu a sua tese ser distinguida pela Ordem dos Arquitetos, com o “Prémio Colégio de Património Arquitetónico”, destaca qualidade do corpo docente
JOANA FERREIRA terminou recentemente o mestrado em Arquitetura na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, tendo a sua tese sido distinguida pela Ordem dos Arquitetos, com o “Prémio Colégio de Património Arquitetónico – Um serviço prestado ao Património, à
Arquitetura e ao País”. A jovem afirma que a reabilitação do património foi o tema que norteou a sua escolha, tendo proposto um projeto para a reabilitação do castelo de Monsanto, no concelho de Idanha-a-Nova. “Interessou-me o território como um todo e como o podemos melhorar. E neste trabalho tive todo o apoio por parte do meu orientador e do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra”, releva. Joana Ferreira mostra-se satisfeita pelas condições que encontrou para fazer a sua investigação e desenvolver a tese.
Arquitetura sempre foi o curso que quis seguir, já a cidade é que não. “A minha primeira opção era o Porto, na Faculdade de Arquitetura, quer pela notoriedade desta como por ser mais próximo da minha casa [vive em São João da Madeira], mas acabei por entrar em Coimbra. Ao início, foi difícil, mas acabei por me encantar, é uma cidade mais pequena onde todos nos conhecemos”, destaca, deixando também elogios ao Departamento de Arquitetura. “Os professores vieram quase todos do Porto, o que faz com que não haja grande diferença”, aponta.
Apesar de não ter sido a primeira opção, a vida académica que teve fez com que a sua entrada em Coimbra tivesse sido inesquecível. “Coimbra deu-me todas as condições, para estudar e para conviver”, confessa. Questionada sobre pontos fracos da cidade e da universidade, diz não encontrar nenhum. “Não sendo uma cidade muito grande, acaba por ter uma oferta muito grande. Difícil só mesmo o período inicial, de adaptação.”