Os Três Tristes Tigres ainda se expõem à “Mínima luz”
MÚSICA Por muito distantes que estejam os tempos em que iniciaram as lides, “à volta de um gravador de cassetes rasca” nos idos de 1990, a vontade de criar dos Três Tristes Tigres não mudou assim tanto.
Lançado em 2020, mas só agora a percorrer finalmente o país numa muito esperada digressão, “Mínima luz” é o novo disco com a assinatura da banda responsável por alguns dos grandes êxitos da pop nacional das últimas décadas, como são os casos de “Zap canal” ou “O mundo a meus pés”.
Vinte anos depois do anterior disco, Ana Deus e Alexandra Soares – a que se soma a poeta Regina Guimarães – avançaram para novas canções, nas quais o pop e a experimentação se complementam harmoniosamente. No concerto de hoje, às 18 horas, no Coliseu portuense, vai atuar ainda o teclista Miguel Ferreira. Com os Tês Tristes Tigres, chega ao fim o primeiro mês de programação do Novo Ático, um espaço que complementa a oferta cultural do Coliseu do Porto, que teve nos Mão Morta e na artista brasileira Dora Morelenbaum os seus primeiros convidados.