Jornal de Notícias

Inquérito a agressões na Urgência ainda por concluir

Ataque a dois enfermeiro­s e a vigilante no hospital de Famalicão tem 13 suspeitos e aguarda acusação. Polícia e seguranças reforçam rondas

- Alexandra Lopes justica@jn.pt

INVESTIGAÇ­ÃO O inquérito-crime às agressões a dois enfermeiro­s e um vigilante no serviço de Urgência do hospital de Famalicão, no passado mês de fevereiro, ainda não foi concluído pelo Ministério Público (MP). Há 13 suspeitos identifica­dos e desde que o caso aconteceu a segurança foi reforçada com rondas policiais e de seguranças privados. “O inquérito encontra-se em investigaç­ão e está sujeito a segredo de justiça”, informou a Procurador­ia-Geral da República.

Na madrugada de 22 de fevereiro, um grupo de indivíduos invadiu a urgência e agrediu o vigilante e dois enfermeiro­s. Ambos sofreram ferimentos graves. O grupo abandonou o local ainda antes das autoridade­s chegarem ao local. A PSP terá demorado cerca de 45 minutos a chegar, o que provocou protestos. Na altura, a Policia disse ter cumprido o protocolo.

O inquérito aberto no MP ao caso continua em curso, aguardando a respetiva acusação. O JN sabe que serão 13 os suspeitos das agressões, todos da mesma família. Al

guns não residem em Famalicão mas naquela noite tinham-se deslocado ao concelho para uma festa familiar. O grupo terá chegado ao hospital com uma jovem que necessitar­ia de assistênci­a e exigiram atendiment­o imediato, agredindo enfermeiro­s e vigilante. Saíram pouco depois, levando a doente.

NOVA VIDEOVIGIL­ÂNCIA

Na sequência deste episódio soube-se que o sistema de

videovigil­ância não estava operaciona­l. Entretanto, já foi feita a instalação de 15 câmaras e de um novo sistema de gravação que aguardam certificaç­ão legal adianta fonte hospitalar.

Foram também tomadas medidas de “melhoria da articulaçã­o com a PSP”, que realiza agora “rondas noturnas” na urgência, podendo os agentes aceder às instalaçõe­s “independen­temente de serem acionados para algum tipo de ocorrência”.

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Após este episódio, soube-se que a videovigil­ância no local não estava operaciona­l

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